Mais um chorrilho de asneiras da radical feminista espanhola Beatriz Gimeno.
Desde logo parte de um princípio errado: o de “igualdade de género”, em vez de “igualdade de sexos”. Quando se parte de um princípio errado, toda a teoria está errada (Aristóteles). “Género” aplica-se na gramática: género masculino e género feminino. Há, por maioria de razão e em juízo universal, cromossomas XX e XY; e depois há uma minoria pequeníssima de excepções à regra; mas não podemos transformar as excepções em regra.
“Género” designa também, em lógica, uma classe de extensão superior à extensão de outra classe que se chama “espécie”. Da lógica, o “género” passou à classificação biológica, onde designa a sub-divisão da família que precede a espécie. Portanto, substituir o conceito de “sexo” pelo de “género” é um absurdo, e revela uma criatura com deficiência cognitiva.
A “igualdade dos sexos” é jurídica, por um lado, é ética, por outro (a Declaração Universal dos Direitos Humanos); é também ontológica no sentido de “facto de existir” e no sentido do Dasein de Heidegger em que a igualdade dos sexos é entendida no contento da “existência”. Mas na natureza não existe “igualdade dos sexos”; naturalmente que os dois sexos não são iguais.
For the United States, a study by the U.S. Department of Justice (DoJ) in 2000, surveying sixteen thousand Americans, showed 7.4% of men reported being physically assaulted by a current or former spouse, cohabiting partner, or girlfriend, or date in their lifetime.
As mulistas, como é o caso da Beatriz Gimeno, identificam-se com os machistas.
Nos Estados Unidos, os números oficiais apontam para 7,4% dos homens que são vítimas de violência doméstica de mulheres, mas também se sabe que a maioria dos homens tem vergonha e não participa às autoridades a violência de que é alvo.
É provável, por isso, que os números sejam mais elevados: há quem diga que 25% dos casos de violência doméstica são de mulheres contra homens. Mas a mulista Beatriz Gimeno é zarolha: só vê por um olho (e dêmos graças que não seja pelo olho do cu).
Podemos conceber o conceito de “igualdade” de duas maneiras: por um lado, “igualdade” pode ser a relação de grandezas que permite que duas coisas ou seres possam ser substituídos um pelo outro.
É este o conceito de “igualdade de género” adoptado pelas feministas: os homens e as mulheres são intermutáveis — segundo as feministas.
Mas também podemos conceber, por outro lado, a “igualdade” como o princípio segundo o qual os indivíduos, no seio de uma comunidade política, devem ser tratados da mesma maneira: é este o conceito cristão, ético e jurídico de “igualdade dos sexos”.
O conceito feminista de “igualdade de género”, em vez de diminuir a violência contra as mulheres, tem contribuído para aumentar esse tipo de violência — como podemos constatar de facto em Espanha.
De nada serve a lei, se não existir previamente um consenso ético universal acerca da violência doméstica: podem fazer todas as leis repressivas e violentas possíveis contra o homem, que o problema não será nunca debelado por via legal: porque o problema, antes de ser legal e político, é ético. E as mulistas, tal como os machistas, fazem tábua rasa da ética.
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