sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O papa blasfemo

 

Usar o nome de Jesus Cristo para respaldar a violência e o crime em nome da “defesa dos pobres”, é o que este papa blasfemo está a fazer:

“Chamam-me de comunista, mas é Jesus que ama os pobres” → cardeal Bergoglio

Jesus Cristo nunca defendeu a ideia de que os pobres deveriam assaltar e roubar a caixa de esmolas do templo. O papa deveria ter referido o exemplo de Judas Iscariotes que é, aliás, o modelo que ele segue. Um papa que incita à violência política é um papa blasfemo.

A verdadeira doutrina social da Igreja Católica passa pela tomada de consciência de toda a sociedade para o problema da pobreza, porque só desta forma será possível mitigar (mas nunca resolver totalmente) o problema. Mas o cardeal Bergoglio — aka "papa Francisco" — prefere acicatar os ânimos e semear a violência política; e ele chama a isso “doutrina social da Igreja”.


O filósofo Eric Voegelin escreveu o seguinte, a propósito do sofrimento no mundo:

« Quando o coração é sensível e o espírito contundente, basta lançar um olhar sobre o mundo para ver a miséria da criatura e pressentir as vias da redenção; se são insensíveis e embotados, serão necessárias perturbações maciças para desencadear sensações fracas.

É assim que um príncipe mimado se apercebeu pela primeira vez de um mendigo, de um doente e de um morto ― e tornou-se assim em Buda; em contrapartida, um escritor contemporâneo vive a experiência de montanhas de cadáveres e do horroroso aniquilamento de milhares de indivíduos nas conturbações do pós-guerra na Rússia ― e conclui que o mundo não está em ordem e tira daí uma série de romances muito comedidos.

Um, vê no sofrimento a essência do ser e procura uma libertação no fundamento do mundo; o outro, vê-a como uma situação de infelicidade à qual se pode, e deve, remediar activamente. Tal alma sentir-se-á mais fortemente interpelada pela imperfeição do mundo, enquanto a outra sê-lo-á pelo esplendor da criação.

Um, só vive o Além como verdadeiro se ele se apresentar com brilho e com grande barulho, com a violência e o pavor de um poder superior sob a forma de uma pessoa soberana e de uma organização; para o outro, o rosto e os gestos de cada homem são transparentes e deixam transparecer nele a solidão de Deus. »

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