domingo, 29 de março de 2015

Jugulando o Jugular: “pedofilia é uma orientação sexual fixa e exclusiva”, diz ela. Mas a homossexualidade não é!

 

“Informam-nos, depois, que tais sujeitos têm "comportamento habitual de tipo heterossexual com adultos, geralmente não sendo pedófilos". Adoro o "geralmente não sendo pedófilos". Se escreveram antes que tem "comportamento habitual (...) com adultos" não são, por definição, pedófilos - o "habitualmente" (comportamento ou não) no pedófilo versa a criança.”

Jugular

A seguir, continua:

“Agora em capitais, O PEDÓFILO PODE NÃO SER, E HABITUALMENTE NÃO É, UM ABUSADOR DE MENORES, SUAS BESTAS. Que merda é essa de deitar mão do diagnóstico de pedofilia para justificar o injustificável?”


Por um lado, o “geralmente não sendo pedófilos” não se aplica; mas, por outro lado, “o pedófilo pode não ser e habitualmente não é um abusador de menores”. Ou seja, o juízo universal só se aplica nos casos que convém a uma determinada visão subjectiva.

A sedução sexual (do pedófilo) de uma criança não é vista como um “abuso sexual”.

Está na moda, por exemplo, as mulheres estudarem a História para descobrir a putativa e alegada feminilidade escondida por detrás da narrativa histórica. E outras estudam psiquiatria para justificar as suas “orientações sexuais”: tentando justificar no pleno sentido, incluindo o ético.

E depois caem em contradições: por exemplo, quando dizem que a “orientação sexual” não é uma condição rígida quando se aplica ao binómio heterossexualidade/homossexualidade: dizem eles que há uma fluidez entre as duas orientações sexuais, que “as coisas não são a preto e branco”, que há uma espécie de “espectro” que vai desde o totalmente homossexual ao totalmente heterossexual.

Mas quando se trata da pedofilia entendida pela psiquiatria como “orientação sexual”, esse “espectro fluido” já não existe: o pedófilo é exclusivamente pedófilo. E por isso — dizem eles — há pedófilos, por um lado, e abusadores de crianças, por outro lado. Não tem nada a ver uma coisa com a outra — dizem.

Ou seja, há orientações sexuais, e orientações sexuais. A diferença entre elas é estabelecida subjectivamente por quem embutiu na carola alguns conceitos académicos embotados que estão na moda.

Repare bem caro leitor: sei pouco de psiquiatria (e não perco nada, porque a psiquiatria anda pelas ruas da amargura, controlada pelo cientismo politicamente correcto), mas basta que utilizemos a lógica para reduzir aquela mente retorcida a um monte de escombros.

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