quarta-feira, 20 de abril de 2016

Os filhos-de-puta voltaram a estar na moda

 

Em 1978 saiu uma lei da Esquerda (apoiada pelo Partido Comunista e pelo Partido Socialista) que proibia os filhos de pai incógnito: todas as crianças teriam que ter pai conhecido. Entretanto, a Esquerda evoluiu: passou a defender a existência de filhos-de-puta.

Do ponto visto ético, a lei de 1978 não se pode aplicar, na medida em que o espírito da legislação é contraditório. O Estado não tem legitimidade para exigir que um homem assuma a paternidade de uma criança quando simultaneamente aprova a procriação medicamente assistida e as "barriga de aluguer" para toda a gente. Ou os filhos-de-puta são legítimos, ou não.

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