domingo, 19 de fevereiro de 2017

O sistema de ensino da geringonça: é tudo uma questão de crenças

 

“A frase seguinte (“matemática e Português perderão horas para 
as ciências sociais”) é ainda mais engraçada: em primeiro lugar, pela omissão das aspas em “ciências” que antecedem o adjectivo “sociais” (ainda me hão-de explicar quais são as ciências que não podem levar com o adjectivo “sociais”); em segundo, porque, o que realmente falta aos alunos proto-asnos é mais marxismo cultural.

A exultação dos asnos

¿Foi para isto que o “progressérrimo” Carlos Fiolhais apoiou a geringonça? — ¿para ver as ciências da natureza relegadas para segundo plano por aquilo a que se convencionou chamar de “ciências” sociais?

A Raquel Varela exulta: afinal, a tese dela segundo a qual “as ciências são todas exactas” venceu dentro da geringonça: a matemática passou a ser tão “exacta” quanto o é a antropologia dos chimpanzés do Gabão.

Para a geringonça, todas as ciências são crenças; ¿se 1 + 1 = 2? É uma crença!. E cabe à religião antropoteísta liderada pelo sumo-sacerdote António Costa (acolitado pelo Adão e Silva) dizer quais são as crenças mais correctas.

Afinal, e segundo a geringonça, a matemática é uma merda, porque tem lógica; para a esquerda, tudo o que tem lógica é uma merda. A matemática e a língua portuguesa são crenças obsoletas que terão que ser substituídas por crenças correctas, por exemplo, a crença segundo a qual “uma mulher é um homem que é um macaco que é um cão que é um dinossauro que é uma ameba”.

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