O Frei Bento Domingues escreveu o seguinte (ficheiro PDF):
“Não escondo que me divertem as pessoas religiosas e teólogas que dão a ideia — pelo que dizem e escrevem, pelo que aconselham ou mandam — que conhecem a vontade de Deus e os seus misteriosos caminhos. A tudo dizem: foi a vontade de Deus, mesmo quando essa expressão, pretensamente piedosa, é o pior insulto que Lhe podem fazer”.
O Frei Bento Domingues critica quem pensa que conhece a vontade de Deus; e, porque conhecendo ele a vontade de Deus, afirma que os outros que dizem que conhecem a vontade de Deus incorrem no “pior insulto que Lhe podem fazer”.
Adiante, o frade heresiarca escreve:
“As boas relações humanas são as de acolhimento e cooperação. As más são as de dominação psicológica, económica, política e religiosa. Por isso, a pergunta mais sagrada, mais religiosa, em todas as situações, talvez seja esta: em que posso ajudar?”
O Donald Trump deveria enviar o Frei Bento Domingues em uma embaixada de “acolhimento e de cooperação” ao Kim Jong-un, perguntando-lhe: “¿em que posso ajudar?” Sim, porque a “dominação psicológica e política”, em relação ao Kim Jong-un é uma coisa má. Já agora, o Frei Bento Domingues poderia fazer-nos o favor de emigrar para a Coreia do Norte onde poderia exercer um papel sagrado de promoção de “boas relações humanas”.
Em seguida, o frade protestante escreve (referindo-se a S. Mateus 6, 7-8)
“S. Mateus põe na boca de Jesus a recomendação: 'Nas vossas orações não useis de vãs repetições, como fazem os gentios, porque entendem que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos. Não sejais como eles, porque o vosso Pai sabe do que tendes necessidade, antes de lho pedirdes'.”
A julgar pelo que diz o frade, por exemplo, rezar o terço vai contra a vontade de Jesus Cristo — porque o terço repete uma lengalenga oratória em de um tempo especifico mas longo. Mas a Bíblia dos Capuchinhos faz uma adenda:
“O texto refere-se às repetições de palavras e fórmulas mágicas com as quais os pagãos julgavam poder pressionar a divindade (1 Reis 18, 27-28), e a que os judeus não ficaram estranhos (Sir 7,14; Is 1,15) O erro de tal oração consistia, não em ser longa, mas em pretender demover Deus com essa atitude”.
Ora, os Capuchinhos demonstram uma de duas coisas: ou o frade é ignorante, tem uma deficiência cognitiva e uma dificuldade de interpretação e de exegese bíblica; ou é um filho-de-puta.
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