segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

A Rute à procura de Agulhas no palheiro

 

Uma gaja que dá pelo nome de Rute Agulhas escreveu isto (via) — ver ficheiro PDF — acerca da hebefilia. Diz ela que um abusador sexual “pode aprender a mudar” “se for devidamente ajudado”. Mas não diz como se ajuda um abusador sexual a deixar de o ser. Diz ela que “a prisão não resolve. Pune e adia comportamentos, mas não os elimina”.

Há, no texto da gaja, um cheirinho a Foucault. E, portanto, um forte odor a marxismo cultural.


Segundo Foucault, (a merda d') o Ocidente, desde o início da sua História (de merda), só afirmou a sua identidade cultural (de merda) submetendo a loucura a uma forte segregação.

Em “Vigiar e Punir”, Foucault “analisa” a maneira como a prisão se torna uma prática punitiva generalizada na sequência do “estabelecimento progressivo de uma sociedade disciplinar”; e pretendeu demonstrar que “a função da prisão não é a de impedir a delinquência, mas antes é a de a manter”. Foucault “debruçou-se” sobre “a história da sexualidade” e uma alegada formação — através da mediação das práticas confessionais cristãs — de um “sujeito do desejo”. Ou seja, para Foucault, a culpa da existência dos loucos é do Cristianismo.

Convém dizer que Foucault foi um pedófilo confesso, homossexual inveterado, e terá sido uma das primeiras pessoas a morrer com SIDA.

Ora, o que aquela gaja sabe, já me esqueceu. Começamos todos a ficar cansados de uma Esquerda radical que tomou o Poder político e que coordena já o pensamento da Não-Esquerda.


Todas as manifestações da vida humana individual são precedidas de uma interpretação do mundo por parte de cada indivíduo — uma hipótese de fundo não reflectida, que o indivíduo coloca a si próprio acerca do sentido da vida e sobre o valor das coisas que são desejáveis. Estes valores, estes juízos últimos, não expressos, pré-racionais — sobre a Realidade (cósmica e/ou humana) também entram na nossa existência quotidiana, determinando (como uma bússola interior) a nossa relação com o mundo e connosco próprios.

Cada ser humano vive a partir de uma determinada cosmovisão que nunca é resultado de reflexões racionais.

Essa cosmovisão é o resultado de uma interpretação pré-racional das experiências feitas no mundo — e nunca é possível comprovar essa interpretação em termos experimentais ou científicos.

Se alguém vive mais ou menos consciente, ou mesmo completamente inconsciente, de acordo com a máxima segundo a qual a vida não obedece a nenhum valor superior; ou que tudo depende do ponto de vista que se assume — então, a existência é interpretada sempre em relação à sua Totalidade: quando alguém goza vida sem quaisquer limitações, sem quaisquer preocupações, também já fez na prática uma interpretação da existência.

É sobretudo nas decisões morais entre possibilidades negativas que destroem o ser, por um lado, e as possibilidades positivas que alimentam o ser, por outro lado, que se exprime uma interpretação da Totalidade que cada ser humano realizou desde sempre para si, no seu encontro mais pessoal com a Totalidade.

Um agressor sexual só se pode “curar” através da sublimação da sua tendência. E essa sublimação passa pela moral, pela arte e pelo culto religioso, pela subordinação / domesticação do interesse próprio que só a religião pode prover.

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