domingo, 4 de janeiro de 2015

Primeiro destroem a cultura; e depois criticam a cultura destruída

 

Cada vez mais me convenço que a Raquel Varela tem limitações cognitivas graves — porque uma das características de uma criatura inteligente é a capacidade de auto-análise e de auto-crítica.

“Se é verdade que não é Dolores enquanto indivíduo que está em causa mas a cultura veiculada pelos grandes talk shows de TV, e acarinhada nos media, que despediram quase todos os jornalistas de cultura.”

 

--- O Bom e o Mau Povo Português

Uma criatura inteligente tem a obrigação de saber por que razão pensa o que pensa, estabelecer nexos causais ideológicos entre o passado e o presente, e assumir em coerência as responsabilidades por aquilo que pensa e pelas ideias que tem.

O que a Raquel Varela não deve fazer é defender as conhecidas posições marxistas de demolição da cultura antropológica tradicional, por um lado, e por outro lado vir depois criticar o estado de terra queimada a que chegou a cultura cuja demolição ela própria patrocinou ideologicamente. Isso é burrice ou cinismo. Ou é a criminosa que não deixa impressões digitais.

Primeiro contribuíram activamente para a destruição dos valores; depois criticam a ausência de valores. ¿Em que ficamos?!

Não vai muito tempo, as instituições mais importantes da sociedade eram a família, a escola (o professor) e a igreja (a religião).

A nossa sociedade ultrapassou já o limiar da pobreza em termos religiosos e ideológicos. Pela primeira vez, desde que existe o ser humano, vivemos em uma situação em que os jovens são socializados sem uma cosmovisão. Uma em duas crianças cresce em uma família onde não nasceu. Muitas famílias mais não são, hoje, do que comunidades de utilizadores de aparelhos que dependem de uma tomada de electricidade.

A Raquel Varela faz parte da comandita que tudo fez para destruir a família, desprestigiar o professor e desclassificar a religião. E depois vem criticar a desertificação de valores na cultura antropológica.

2 comentários:

  1. Acho piada como a Raquel Varela rotulou logo o jornal Observador e o blog Insurgente como sendo de "extrema-direita".

    A Raquel Varela percebe tanto da "extrema-direita" como eu percebo de astrofísica...

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  2. A Irene Pimentel é outra personalidade da qual raramente se fala, mas que à semelhança da Raquel Varela, utiliza a história para fazer política de forma muito súbtil:

    http://historiamaximus.blogspot.pt/2015/01/a-terceira-republica-lava-mais-branco.html

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