A inclusão (social) pode ser uma forma de exclusão na medida em que exclui a diferença qualitativa. Quando dois seres humanos diferem qualitativamente, pela sua essência ou natureza — um homem é diferente de uma mulher —, o fanatismo politicamente correcto da “inclusão” exclui a diferença.
Por outro lado, a “inclusão” feminista não inclui as mulheres, na medida em que reivindica direitos especiais para elas (por exemplo, em Portugal, a mulher tem o direito de matar um filho recém-nascido sem levar pena de prisão).
Ou seja, o argumento feminista da “inclusão” auto-exclui positivamente a mulher; é um argumento exclusivo, e não inclusivo; é exclusivo no sentido dos privilégios que reivindica para a mulher, e não propriamente em matéria de direitos que nega ao homem (e aos cães).
Se abrisse (em Lisboa) um cabeleireiro só para mulheres e para gatos, eu não faria disso motivo para invadir o estabelecimento comercial. Até acharia original. Mas a exclusão inclusiva feminina não tolera qualquer exclusão que não seja a feminista.
Quanto a mim, acho a exclusão baseada no género no acesso a espaços públicos ilegal e anti-constitucional.
ResponderEliminarMas isso sou só eu e a lei n. 14/2008 de 12 Março.
https://secure.avaaz.org/en/petition/European_Committee_on_Womens_Rights_and_Gender_Equality_Raise_awareness_to_close_down_Figaros_barbershop
Neste caso não existe exclusão de um dos sexos — e não de “géneros”; os géneros são gramaticais!
EliminarAcontece que a barbearia é para homens. Eu nunca vi uma mulher fazer a barba.
Deixem-se de tretas!