terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Quando for a Lisboa, vou fazer a barba ao Figaro’s Barbershop, e levo a minha cadela



A inclusão (social) pode ser uma forma de exclusão na medida em que exclui a diferença qualitativa. Quando dois seres humanos diferem qualitativamente, pela sua essência ou natureza — um homem é diferente de uma mulher —, o fanatismo politicamente correcto da “inclusão”  exclui a diferença.

Figaro’s Barbershop

Por outro  lado, a “inclusão” feminista não inclui as mulheres, na medida em que reivindica direitos especiais  para elas (por exemplo, em Portugal, a mulher tem o direito de matar um filho recém-nascido sem levar pena de prisão).

Ou seja, o argumento feminista da “inclusão” auto-exclui positivamente a mulher; é um argumento exclusivo, e não inclusivo; é exclusivo no sentido dos privilégios que reivindica para a mulher, e não propriamente em matéria de direitos que nega ao homem (e aos cães).

Se abrisse (em Lisboa) um cabeleireiro só para mulheres e para gatos, eu não faria disso motivo para invadir o estabelecimento comercial. Até acharia original. Mas a exclusão inclusiva feminina não tolera qualquer exclusão que não seja a feminista.

2 comentários:

  1. Quanto a mim, acho a exclusão baseada no género no acesso a espaços públicos ilegal e anti-constitucional.

    Mas isso sou só eu e a lei n. 14/2008 de 12 Março.

    https://secure.avaaz.org/en/petition/European_Committee_on_Womens_Rights_and_Gender_Equality_Raise_awareness_to_close_down_Figaros_barbershop

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    1. Neste caso não existe exclusão de um dos sexos — e não de “géneros”; os géneros são gramaticais!

      Acontece que a barbearia é para homens. Eu nunca vi uma mulher fazer a barba.

      Deixem-se de tretas!

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