domingo, 21 de junho de 2015

O professor Galopim de Carvalho deveria dedicar-se ao estudo das pedras e deixar a História em paz

 

Quando o professor Galopim galopa os corcéis da história ou da filosofia, sai asneira:

“Na mesma época, o Santo Ofício levara Giordano Bruno à fogueira e obrigara Galileu a repudiar as suas ideias sobre o heliocentrismo, tidas por ofensivas da Fé”.

Burrice do Galopim de Carvalho

Misturar, em um mesmo parágrafo e pelas mesmas razões, Giordano Bruno e Galileu, só pode ser burrice de quem aprendeu a classificar pedras e faz da história das ideias uma espécie de menir. Giordano Bruno não foi executado pela Inquisição por ter ter defendido o heliocentrismo!

Por outro lado, já aqui demonstramos aqui que a mente retorcida de Carlos Fiolhais e o cérebro empedernido de Galopim de Carvalho não têm razão em relação a Galileu, porque a ciência actual comporta-se da mesmíssima maneira que a Igreja Católica medieval:

“Qualquer cientista propriamente dito — e não alguém contaminado pelo cientismo, como é o caso de Carlos Fiolhais — reconhece hoje, e a partir da perspectiva actual segundo o conceito de paradigma de Thomas Kuhn, que a reacção do Papa às teses de Galileu foi absolutamente correcta. As teses de Copérnico receberam o imprimatur porque foram formuladas como hipóteses. Porém, Galileu não quis formular quaisquer hipóteses, mas afirmar verdades absolutas — e isto numa época em que a hipótese de Ptolomeu podia explicar melhor muitos fenómenos celestes.

A Igreja Católica, naquela época, defendeu a concepção científica mais moderna embora se tenha atido a concepções cosmológicas erradas. O mesmo critério da Igreja Católica daquele tempo é utilizado por Carlos Fiolhais quando defende o darwinismo: mas Carlos Fiolhais fala sistematicamente em Galileu sem falar nele próprio e naquilo que comprovadamente de errado ele ainda defende.”

2 comentários:

  1. É muito dificíl fazer passar a verdade histórica caro Orlando.

    Por exemplo, hoje estou pela primeira vez em muito tempo a dar-me a trabalho de debater com negacionistas do Holocausto, pretendem convencer-me de que nunca existiu holocausto nenhum e que é tudo mentira. Veja por si:

    http://nonas-nonas.blogspot.pt/2015/06/os-bombardeamentos-criminosos-civis.html

    O que posso eu fazer a não ser continuar a insistir na verdade?

    Como é possível em pleno século XXI haver ainda gente que nega a realidade do Holocausto???

    É que nem estamos a falar de pessoas que questionam apenas algumas coisas, como o número de vítimas ou alguns relatos exagerados, estamos a falar de gente que nega pura e simplesmente a existência do holocausto, mesmo tendo em conta que as provas são brutais e avassaladoras.

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    1. Há muita gente que deveria estar interditada num manicómio e anda à solta. Não é uma questão de verdade ou de mentira: é uma questão de psicose e de delírio interpretativo.

      http://sofos.wikidot.com/psicose

      http://sofos.wikidot.com/delirio-interpretativo

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