sexta-feira, 17 de julho de 2015

Isabel Moreira está doente e deveria ser interditada e mesmo internada

 


A deputada do PS Isabel Moreira defendeu hoje que a introdução de consultas obrigatórias antes e depois de uma Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) é uma medida inconstitucional e uma «imoralidade» de quem considera as mulheres «inimputáveis».

"No nosso ordenamento jurídico, nem uma pessoa que esteja a morrer é obrigada a ir a uma consulta. Como é que tencionam obrigar as mulheres? É incompreensível e completamente inconstitucional", disse à Lusa Isabel Moreira.

Alteração à IVG é «imoralidade» e «completamente inconstitucional», defende Isabel Moreira

A “notícia” é de ontem.

Em um estudo publicado nos Estados Unidos em 2002 (Southern Medical Journal), verificou-se que o risco de suicídio em mulheres que abortam é de 154% superior à norma; um outro estudo (University of Minnesota: Minnesota Extension Service, 1986), o aborto em adolescentes aumenta em 10 vezes as tentativas de suicídio; um outro estudo (Medical Science Monitor, 2003) verificou um aumento de 65% na probabilidade de depressão clínica de longo-termo em mulheres que abortam; um outro estudo (Canadian Medical Association Journal, 2003) constatou que as mulheres que abortam têm o dobro da possibilidade de serem hospitalizadas em psiquiatria; um outro estudo (American Journal of Drug and Alcohol Abuse, 2000), verificou que as mulheres que abortam têm uma tendência para consumo de drogas e/ou de álcool cinco vezes superior à norma.

Falamos aqui em juízo universal: há sempre excepções à regra.

Mas mesmo que não tivéssemos estes estudos, sabemos empiricamente — qualquer psiquiatra sabe, mesmo que não o diga e que o esconda ostensiva- e desonestamente — que o aborto não é, em juízo universal, psicologicamente inofensivo para a mulher.

isabel moreira-webEu considero a Isabel Moreira uma criatura do mais baixo nível intelectual e moral que podemos encontrar na sociedade portuguesa.

Ademais, Isabel Moreira irracionaliza sistematicamente os parâmetros de qualquer discussão para que o corolário seja pura irracionalidade — por exemplo, quando ela compara uma mulher em estado terminal com outra mulher que esteja grávida e pense em abortar.

Desde logo, uma mulher em estado terminal (e que não seja obrigada por lei a ir a uma consulta), já foi desenganada pela ciência médica; o determinismo (o seu destino, o seu fado) físico e psicológico da pessoa em causa, é total — o que não acontece de igual modo com uma mulher grávida.

Em segundo lugar, não só estudos científicos mas também a experiência médica revelam que o acompanhamento psicológico sistemático das mulheres que procuram o aborto (em juízo universal) é necessário; a tentativa da Isabel Moreira de vulgarizar o aborto é semelhante, por exemplo,  à tentativa de vulgarizar o assassínio, ou à tentativa de vulgarizar o consumo de drogas.

A Isabel Moreira recusa a ideia de que o aborto é considerado pelas mulheres que abortam (em juízo universal) como um “mal necessário”; Isabel Moreira  pretende que o aborto seja encarado com a mesma normalidade, por exemplo, com que uma mulher toma um antibiótico.

Em terceiro lugar, e não menos importante, a mulher em estado terminal, morre sozinha; ao passo que a mulher que aborta elimina a possibilidade de uma vida que não é a sua. Portanto, a comparação da Isabel Moreira entre uma mulher em estado terminal e uma mulher grávida é irracional — mas essa irracionalidade é propositada, o que revela uma perversidade doentia da Isabel Moreira. Isabel Moreira está mentalmente doente e deveria ser interditada e mesmo internada; aliás, estou convencido de que é uma questão de tempo para que isso aconteça.

1 comentário:

  1. "Isabel Moreira está mentalmente doente e deveria ser interditada e mesmo internada; aliás, estou convencido de que é uma questão de tempo para que isso aconteça."

    Não tenho dúvidas disso!

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