quinta-feira, 7 de julho de 2016

O erro de Espinoza

 

O essencial das ideologias de Richard Dawkins e/ou de Peter Singer encontrava-se já em Espinoza.

SpinozaPor isso é que Espinoza é adulado por ideólogos de Esquerda: Espinoza é ensinado nas escolas e nas universidades assim como uma espécie de “introdução ao ateísmo” que é determinista por natureza; os comunistas apreciam muito Espinoza.

Mas quando analisamos uma teoria ou uma doutrina de um determinada época, temos também que a avaliar em função dos conhecimentos que temos hoje.

Espinoza partiu do princípio de que o universo é eterno; e a não ser que a Física actual esteja errada, o universo que temos teve um princípio (Big Bang), e por isso, teve um início no tempo. Portanto, se o princípio de que parte Espinoza está errado, toda a teoria dele está errada. Além disso a Física actual chegou à conclusão que a natureza não é determinista (como defende Espinoza e o ateísmo), por um lado, e por outro lado que o nexo causal que existe na leis da natureza macroscópica se deve à entropia da gravidade, mas as leis da natureza não são 100% infalíveis — por exemplo, e por mais estranho que nos possa parecer, a ideia segundo a qual “o Sol nascerá amanhã” não é garantida a 100%.

Espinoza esteve errado em quase tudo o que defendeu; até a sua ética é inconsequente porque não tem uma relação coerente com a sua (dele) metafísica: não se pode defender a liberdade do ser humano, ao mesmo tempo que se defende que o ser humano obedece ao mesmo princípio totalmente determinístico das leis da natureza.

Espinoza deve ensinado aos estudantes de filosofia no sentido de lhes transmitir um exemplo de uma teoria e doutrina erradas.

1 comentário:

  1. Un pensiero filosofico laico guidato unicamente dal calcolo del principio di utilità inteso come agire in tutti quei modi che generano il massimo grado di felicità e il minimo grado di sofferenza. Un’etica della situazione, fluida e schizofrenica, che svincolata da qualsiasi legge naturale o principio assoluto si modella e si adatta opportunisticamente ad ogni specifico contesto. Una logica utilitarista che privilegiando il mezzo giustifica e legittima qualsiasi comportamento al di là del fine, abbassando così l’uomo al livello della bestia. (Lupo Glori)

    http://www.corrispondenzaromana.it/lutilitarismo-animalista-e-pseudo-altruista-di-peter-singer/

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