quinta-feira, 30 de março de 2017

A candura dos 90 anos do professor Adriano Moreira; ou, nós somos a actual contra-cultura

 

A própria União Europeia reconhece que são esperados 30 milhões de imigrantes africanos nos próximos 10 anos (já não falando os imigrantes do Oriente Médio), e o professor Adriano Moreira escreve o seguinte:

imigrantes-policia-web“Como os conflitos armados desempenham uma causa motora do que acontece, transformar o Mediterrâneo num cemitério, e a região num tumulto, a pergunta para tal desordem, em face da tão complexa pirâmide de organismos internacionais que possuímos vinculados a servir a paz, sobressaindo o Conselho de Segurança, é a de saber quem realmente governa o mundo, não na vertente de proclamar valores, mas na capacidade de alimentar a desordem armada.

Os sintomas visíveis vão no sentido de que não são apenas os Estados e as suas organizações regionalizadas. O enfraquecimento da solidez interna da União, cada dia mais visível enquanto os debates partidários para as eleições que se aproximam comprovam a erosão do espírito dos fundadores, também a solidariedade atlântica não mostra a firmeza do passado, parecendo inspirar-se na crença de que Deus colocou o Atlântico a separar a América dos contágios europeus. É uma atitude monetarista tão longe do pensamento de Roosevelt como os divisionistas dos países da União estão das inspirações dos fundadores.

Dos que esqueceram as responsabilidades pelas duas Guerras Mundiais, esquecimento bem lembrado para evitar qualquer repetição. O ambiente suscita a questão de saber quem governa a desordem em crescimento, aceitando que não é possível negar a evidência, pelos efeitos, de que nem todo o poder pertence a centros políticos identificados e reconhecidos. A inidentidade alastra, tão premente quanto a desordem se instala”.

O professor Moreira parece não saber quem governa o mundo, ou, ¿quem governa a desordem em crescimento?

Quando o parlamento europeu coloca a hipótese de importação de 30 milhões de africanos nos próximos 10 anos, ficamos a saber, desde logo, quem “governa a desordem europeia em crescimento”: é a própria União Europeia. Qualquer entidade política idónea não colocaria sequer a hipótese de importação de carne para canhão em quantidades babilónicas.

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Estamos a ser governados por gente que perdeu o contacto com a realidade.

Convém que se diga ao professor Adriano Moreira que a filha dele (Isabel Moreira) já não pertence à contra-cultura.

Hoje, a contra-cultura somos nós, os que nos opomos a ela e à Esquerda em geral, e a uma certa “Direita” muito direitinha e a gosto do professor — aquela direitinha que não incomoda muito a filha de V. Exª.

A contra-cultura somos nós, os que nos dedicamos diariamente a minar a cultura do politicamente correcto e o marxismo cultural — utilizando os métodos de Saúl Alinsky, mas no sentido contrário.

Combatemos a cultura do globalismo caótico defendido pela ONU que o professor Adriano Moreira tanto estima. Aos 90 anos, o professor faz parte da cultura vigente e acomodada (tal como a filha dele), convencida da vitória final já conquistada e do fim da História; e nós, fazemos parte da contra-cultura que está a desconstruir a ficção presentista do politicamente correcto.

1 comentário:

  1. O sr. Moreira, não o podemos esquecer, trabalhou numa instituição ligada à fundação Kalergi. Portanto...

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