tag:blogger.com,1999:blog-51772691038978949062024-03-18T11:30:33.725+00:00Algol MínimaO Diabo anda à solta, mas só durante três diasOrlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.comBlogger4773125tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-92093709304124049232024-03-18T11:29:00.002+00:002024-03-18T11:29:55.031+00:00O conceito pós-modernista e bergogliano de “respeito” do Anselmo Borges<p align="justify"><br /></p><p align="justify">Posso estar de acordo com quase tudo o que o Anselmo Borges <a href="https://www.dn.pt/2532458589/a-etica-as-vitimas-inocentes-deus/" target="_blank">escreveu aqui</a> (ver <a href="https://www.dropbox.com/scl/fi/0kfdyi9ncpfunwbr77fx5/dn.pt-A-tica-as-v-timas-inocentes-Deus.pdf?rlkey=39j10m84g0hloc5f7yxwnnno4&dl=0" target="_blank">ficheiro PDF</a>), com uma excepção:<strong> o respeito pelo outro não é “incondicional”,</strong> como ele alude. Antes de mais, vamos falar sobre o que significa “respeito pelo outro”, para que não haja mal-entendidos. </p><p align="justify">S. Tomás de Aquino escreveu que<em><strong> “não devemos respeitar quem não merece respeito”.</strong></em> E, que eu saiba, S. Tomás de Aquino não era menos santo do que o Anselmo Borges. </p><p align="justify">S. Tomás de Aquino referia-se ao “comportamento do outro” (juízo moral, racionalmente fundamentado), e não ao “desrespeito em relação ao outro enquanto ser humano” (respeito ontológico). Anselmo Borges mete estes dois conceitos no mesmo saco — como é característica do Pós-modernismo. </p><p align="justify">Uma coisa é o respeito pelo outro enquanto ser humano (respeito ontológico); outra coisa, bem diferente, é o “respeito” que sanciona, ou tolera, ou até aceita, qualquer tipo de comportamento em nome de um putativo “respeito pelo outro”. É neste segundo sentido que se insere o conceito de “respeito” adoptado pelo papa Chico e seus acólitos (como é o caso do Anselmo Borges), na linha ideológica do Pós-modernismo. </p><p align="justify">Porém, o este segundo conceito de “respeito pelo outro” é ambíguo — como em quase tudo o que prevalece na Igreja Católica do papa Chico: a <a href="http://sofos.wikidot.com/ambiguidade" target="_blank">ambiguidade</a> é chave-mestra da mundividência bergogliana (pós-modernista) —, porque só se aplica em alguns casos politicamente motivados. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguspdTSoupvRUW4MXw7aiLtotXHks-l3KS6m-z0udFSQ0Y1xuq4lVH5K8JjbVYcqT-_GPFD8OqW5xfJFgJuxnvdYhWIRYWBg07Lke2IhqznEEmhTmgh6hK4C91SyDOgYL3OZFQ2EXYp3XTcz1k345wVjV4neygzxd3CuzKsT0ySgsBnyp4u5fYmBQNoknV/s650/anselmo-borges-aborto-web.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="160" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguspdTSoupvRUW4MXw7aiLtotXHks-l3KS6m-z0udFSQ0Y1xuq4lVH5K8JjbVYcqT-_GPFD8OqW5xfJFgJuxnvdYhWIRYWBg07Lke2IhqznEEmhTmgh6hK4C91SyDOgYL3OZFQ2EXYp3XTcz1k345wVjV4neygzxd3CuzKsT0ySgsBnyp4u5fYmBQNoknV/s16000/anselmo-borges-aborto-web.png" /></a></div><br /><p align="justify"><br /></p><p align="justify">É claro que Anselmo Borges invoca Kant para fundamentar o conceito pós-modernista de “respeito”; mas esqueceu-se do conceito kantiano de “autonomia” (que é também da razão prática). A ambiguidade bergogliana pós-modernista (que caracteriza o Anselmo Borges) faz com que se escondam os conceitos que não interessam ou que incomodam a narrativa politicamente correcta, mesmo sendo da mesma fonte autoral. </p><p align="justify"><strong>O conceito de “autonomia”, de Kant, dá razão a S. Tomás de Aquino:</strong> a “autonomia”, segundo Kant, pode definir-se<strong> 1/</strong> como liberdade no sentido negativo, isto é, como independência do cidadão em relação a qualquer coacção exterior (ou seja, o cidadão, enquanto indivíduo), <strong>2/</strong> mas também no sentido positivo, como legislação da própria Razão pura prática (o cidadão, enquanto legislador). </p><p align="justify"><strong>Ou seja, para Kant, a autonomia consiste em ser simultaneamente “cidadão e legislador”: a vontade do Bem é ela própria uma criação livre.</strong> </p><p align="justify">A radicalização do princípio da “autonomia” de Kant, que ocorre na contemporaneidade pós-modernista (e, por maioria de razão, na Igreja Católica bergogliana defendida pelo Anselmo Borges), consiste grosso modo em adoptar a liberdade em sentido negativo (o “cidadão”) e excluir o sentido positivo da função da Razão no papel do “legislador”, transformando a autonomia em <font style="background-color: yellow;">subjectivismo puro</font> e não passível de universalidade, levando à atomização da sociedade. </p><p align="justify">É isto que a actual Igreja Católica do Bergoglio defende. </p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-78592315775076757602024-03-15T07:24:00.001+00:002024-03-15T07:24:07.521+00:00João Caupers, Isabel Moreira, e a institucionalização da eutanásia<p align="justify"><br><p align="justify">Não podemos confiar, exclusivamente ao Direito, as decisões sobre a vida ou morte de uma pessoa; não nos esqueçamos que o holocausto nazi, e/ou os Gulag soviéticos, foram perpetrados de forma legal. Aquilo que é legal não é necessariamente legítimo. <blockquote><p align="justify"><em><strong>«<a href="https://www.dn.pt/2028091292/tc-decidiu-em-2021-que-a-inviolabilidade-da-vida-nao-e-obstaculo-inultrapassavel/" target="_blank">De acordo com o Presidente do Tribunal Constitucional à data, João Caupers</a>, "a este respeito considerou o tribunal que o direito a viver não pode transfigurar-se num <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">dever</font> de viver em quaisquer circunstâncias".»</strong></em> </p></blockquote><p align="justify">O Caupers confunde “dever”, por um lado, e “<a href="http://sofos.wikidot.com/necessidade" target="_blank">necessidade</a>”, por outro lado — o que revela impreparação para lidar com problemas desta índole. <strong>João Caupers é apenas um técnico; não passa disso.</strong> <p align="justify">O “dever” distingue-se, em primeiro lugar, contrariamente do que sugere o Caupers, da “<a href="http://sofos.wikidot.com/necessidade" target="_blank">necessidade</a>”, que se impõe a todos e não deixa qualquer alternativa — por exemplo, temos necessidade de comer, para viver, quer queiramos ou não. <p align="justify">A obrigação (quando coincide com o dever), pelo contrário, implica a vontade e a liberdade de escolha — por exemplo, “devo dizer a verdade” implica a possibilidade de <strong>não</strong> o fazer. O “dever” tende, assim, a confundir-se com “obrigação”, embora nem toda a obrigação seja dever: os deveres ligados a uma função, ou mesmo a um compromisso, não são ainda o dever moral. <p align="justify">De facto, o verdadeiro dever é distinto de qualquer móbil sensível: <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">cumprir o dever não traz vantagem material</font>, independentemente de todo o contexto ou condições particulares — é o <a href="http://sofos.wikidot.com/imperativo-categorico" target="_blank">imperativo categórico</a>: <em><strong>“Age unicamente de acordo com o princípio que desejes poder tornar-se numa lei universal”</strong></em> (Kant). <p align="justify">Em suma: <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">o dever é apenas a intenção e a vontade de fazer as coisas bem</font>, exigência puramente desinteressada, motivada simplesmente pelo respeito pela lei (seja esta a lei divina, a lei natural e/ou a lei dos homens), e mais precisamente, do seu <strong>carácter universal</strong>.<p align="justify">A utilização do conceito de “dever” neste contexto por parte do Caupers, revela ou ignorância ou perversidade própria do relativismo esquerdopata caracterizado por um <a href="http://sofos.wikidot.com/nominalismo" target="_blank">nominalismo</a> radical que destrói o <a href="http://sofos.wikidot.com/direito-positivo" target="_blank">Direito</a> e a nossa <a href="http://sofos.wikidot.com/cultura-antropologica" target="_blank">cultura</a>. </p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-83016046618539382592024-02-28T20:32:00.001+00:002024-02-28T20:32:32.368+00:00A filha-da-putice de Alexandre Morais, um ministro brasileiro que seria magistrado em Portugal<p align="justify"><br><p align="justify">Em Portugal, um juiz de Direito é um <strong>magistrado</strong> — porque exerce um <strong>magistério</strong> (origem etimológica: latim <em><font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">magisterium</font></em>, cargo de mestre).
<p align="justify">Por maioria de razão, um juiz do Supremo Tribunal de Justiça português é um magistrado.
<p align="justify">Um magistrado é sempre alguém com um estatuto mais elevado do que um ministro: um magistério tem uma condição superior à do ministério — excepto no Brasil.
<p align="justify">A originalidade brasileira deturpa, por definição, a etimologia da língua. No Brasil, um juiz do Supremo Tribunal de Justiça é chamado de “ministro” — e não de “magistrado”, como é chamado em Portugal.
<p align="justify">Por isso é que os “ministros” (os juízes) do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil se imiscuem amiúde na política corriqueira do dia-a-dia, fazendo concorrência com os ministros do governo.
<p align="justify">Entre esses “ministros”, destaca-se um verdadeiro filho-de-puta: Alexandre Morais.
<p align="justify"><br></p><p align="justify"><br></p><div align="justify"><div class="wlWriterSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:9104db6d-9282-444a-a5e0-2e13fcba6b2e" style="margin: 0px auto; padding: 0px; width: 601px; float: none; display: block;"><embed width="601" height="337" src="http://www.youtube.com/v/lhWJNSJQHF8?hd=1" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent"></div></div><p align="justify"><br></p><p align="justify">Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-90087787483419765852024-02-26T17:47:00.001+00:002024-02-26T17:47:01.658+00:00A felicidade do Joaquim, segundo Kant<p align="justify"><br><p align="justify">O Joaquim aborda <a href="http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2024/02/felicidade.html" target="_blank">aqui</a> o tema da “felicidade”, desde logo assumindo a felicidade como algo possível de alcançar (não confundir “felicidade” e “alegria”).</p><p align="justify">Ao contrário dele, eu sou um céptico em relação à Natureza Humana; sou mais apologista de Kant:</p><p align="justify">1. <strong>O </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/desejo" target="_blank"><strong>desejo</strong></a><strong> humano em relação aos objectos do mundo (o tal “direito à felicidade” que implica uma conduta interessada) não é compatível com a ética e com a moral, a não ser por puro </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/acidente" target="_blank"><strong>acidente</strong></a> — se for uma motivação sensível (o desejo) a comandar o estabelecimento de uma norma (lei positiva ou regra moral), então qualquer mudança no objecto de desejo e de satisfação implica <em>ipso facto</em> uma reviravolta da conduta. </p><p align="justify">2. <strong>O “direito à felicidade” não se pode traduzir em uma lei prática ou regra moral.</strong> A ideia que cada ser humano tem de “felicidade” é uma ideia absoluta — que satisfaz em sumo grau o máximo de inclinações no decurso de uma duração indeterminada. Porém, o que acontece na realidade concreta, é que a experiência humana da satisfação das inclinações individuais é fragmentária, contingente e parcial. Logo, existe uma contradição entre a exigência de felicidade, por um lado, e a experiência humana concreta relativamente ao conhecimento dos elementos que a produzem, por outro lado. Ou seja: para que o homem pudesse ser feliz, teria que ter ao seu dispor exactamente o oposto do conhecimento empírico e contingente dos meios para satisfazer a exigência de felicidade: o ser humano teria, neste caso, que ser Deus — o que é uma impossibilidade objectiva.</p><p align="justify"><br><strong>Os homens querem ser felizes, mas não sabem exactamente o que querem, para serem felizes.</strong></p><p align="justify"><br><strong>Uma vez que a ética deve ser universal (a ética é para todos), e que o Direito não deve reduzir a norma ao facto, o “direito subjectivo à felicidade” de cada ser humano não pode fundamentar uma regra ética (ou parte dela) nem uma lei positiva.</strong> </p><p align="justify"><strong>O “direito subjectivo à felicidade” é um ideal de imaginação (de cada indivíduo), e não um ideal da razão.</strong> </p><p align="justify">O “direito à felicidade da sociedade” é uma ficção. Uma regra moral é apenas objectivamente válida na ordem prática, da mesma forma que uma lei positiva é válida na ordem teórica — na medida em que uma regra moral se impõe sem condições contingentes e subjectivas (ou seja, uma regra moral, sendo universal, não pode depender da experiência isolada, das ficções e dos ideias de imaginação dos indivíduos). </p><p align="justify">O que está a acontecer na sociedade europeia (e não só) é uma <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">tentativa de destruição do Estado de Direito</font> através da pulverização das normas legais, reduzindo-as a factos mais ou menos isolados. E é sobretudo uma tentativa de destruição da ética através de uma atomização da sociedade, traduzida na recusa da universalidade da ética sob pretexto de que “cada indivíduo tem o direito” de ver o seu “direito à felicidade” traduzido nas regras morais, transformando a ética exactamente no seu contrário. E quem está por detrás desta tentativa da destruição do direito e da ética, são os promotores dos novos totalitarismos que se anunciam. <hr><p align="justify"><strong>É um erro pensar que por detrás das descobertas da ciência está “o desejo de felicidade”.</strong> <p align="justify">Quem estudou alguma coisa da filosofia da ciência (<a href="http://sofos.wikidot.com/epistemologia" target="_blank">epistemologia</a>) sabe que o avanço da ciência se deve à imaginação como faculdade do espírito (e que é independente do “desejo de felicidade”) — a imaginação não é simples imitação do real por imagens: consiste em produzir <a href="http://sofos.wikidot.com/representacao" target="_blank">representações</a> e, por isso, pressupõe uma actividade do espírito. Esta actividade não consiste apenas no facto de se representar objectos ou seres ausentes: consiste também na possibilidade de combinar as ideias ou de antecipar acontecimentos, e mesmo na faculdade de nos fazermos representar no que não existe (ou ainda não existe), ou seja, na imaginação criadora. <p align="justify">Podemos dizer, contudo, que a imaginação não cria verdadeiramente, mas antes que ela inventa combinações novas com elementos dados. No entanto, é necessário que as combinações sejam completamente livres. A imaginação criadora manifesta a liberdade do espírito que se confunde com a faculdade humana que “ir para lá” do dado, de pensar o ausente, o passado, o futuro e o possível — <strong>independentemente do desejo de felicidade.</strong></p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-24439219988916512622024-02-25T14:57:00.000+00:002024-02-25T14:57:18.584+00:00O Ludwig Krippahl, o Galopim de Carvalho, e o Ernst Haeckel estão de acordo<p align="justify"><br /></p><p align="justify"><strong>O Ludwig Krippahl </strong><a href="https://ktreta.blogspot.com/2024/02/criacionismo-e-desenvolvimento.html" target="_blank"><strong>defende a ideia</strong></a><strong> segundo a qual a </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/evolucao" target="_blank"><strong>evolução</strong></a><strong> é um <a href="http://sofos.wikidot.com/fenomeno" target="_blank">fenómeno</a> exclusivamente <a href="http://sofos.wikidot.com/materialismo" target="_blank">materialista</a>.</strong></p><p align="justify">Dentro desta mesma ideia, o alemão <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernst_Haeckel" target="_blank">Ernst Haeckel</a>, no século XIX, afirmava que a célula viva era uma coisa muito simples e que surgia espontaneamente da lama depois de uma chuvada. Mas o Ernst Haeckel tinha atenuantes: no século XIX ainda não existia, por exemplo, a bioquímica.</p><p align="justify">O Ludwig Krippahl parece seguir a ideia de base de Ernst Haeckel. </p><p align="justify">Outro pensador materialista (e comunista), professor universitário (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Galopim_de_Carvalho" target="_blank">Galopim de Carvalho</a>), pasme-se!, escreveu o seguinte:</p><blockquote><p align="justify"><em>“Foram as pedras e os fósseis, que muitas delas trazem dentro, que nos deram a conhecer a origem e a evolução da Terra e da Vida, ao longo de centenas de milhões de anos (Ma). Foi nesta evolução que matéria inerte, como são os átomos de oxigénio, hidrogénio, carbono, azoto e outros como fósforo e enxofre, em muito menores percentagens,<font style="background-color: yellow;"> se</font> <font style="background-color: yellow;">combinou a ponto de gerar a vida</font> <font style="background-color: yellow;">e, através do cérebro humano, adquirir capacidade de pensar</font>”.</em></p></blockquote><p align="justify">Outra pérola do <a href="http://sofos.wikidot.com/galopim" target="_blank">galopim</a>:</p><blockquote><p align="justify"><em><strong>“O pensamento, não surgiu no cérebro humano da noite para o dia. É um produto imaterial da matéria”.</strong></em></p></blockquote><p align="justify"><br />Só uma pessoa com neurónios enrijecidos e fossilizados, cristalizados no sistema ortorrômbico ou triclínico, pode afirmar que o cérebro humano adquiriu capacidade de pensar, a partir das pedras e da matéria inerte. O galopim, tal como o Krippahl, tem um pensamento empedernido; da mente dele já não sai nada senão ideias fossilizadas. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEissVk2HC_RCOFEebPQsjGQzENRHeu608mxH4_ysYvVjRAxeBGxCmAVQrpX98vU-I3nvJAf1una-bxLSR-m-fSYWOgM89bUPs9vRMMvcmHm04xg1BcG6Q5JjKgssLGYxv2f9d-R1BNs46PpSSCfdxXsOqeP_f0ICnPd3yR8Ni3m_zW0HE4inBUfnaV0gQug/s461/atheist%20smarter%20web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="461" data-original-width="345" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEissVk2HC_RCOFEebPQsjGQzENRHeu608mxH4_ysYvVjRAxeBGxCmAVQrpX98vU-I3nvJAf1una-bxLSR-m-fSYWOgM89bUPs9vRMMvcmHm04xg1BcG6Q5JjKgssLGYxv2f9d-R1BNs46PpSSCfdxXsOqeP_f0ICnPd3yR8Ni3m_zW0HE4inBUfnaV0gQug/s16000/atheist%20smarter%20web.jpg" /></a></div><p></p><p align="justify">Um cientista deve ter a humildade de assumir que “não sabe” — em vez de afirmar, explícita- ou implicitamente que a vida surgiu da lama depois de uma chuvada. </p><blockquote><p align="justify"><em>“Evolução é uma palavra flexível. Pode ser utilizada por alguém para designar uma mudança que ocorre no tempo, ou por outra pessoa para referir a descendência de todas as formas de vida de um antepassado comum, não se especificando o mecanismo dessa mudança. <font style="background-color: yellow;">No seu sentido biológico, contudo, a evolução designa um processo pelo qual a vida emerge da matéria não-animada e se desenvolve depois por meios naturais</font>. Foi esse o sentido que Darwin emprestou à palavra e foi retido pela comunidade científica. É neste sentido que eu utilizo a palavra “evolução” ao longo deste livro.”</em> </p></blockquote><p align="justify"><strong>--- <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Michael_Behe" target="_blank">Michael Behe</a>, in “A Caixa Negra de Darwin”, Editora Ésquilo, ISBN 978-989-8092-44-1.</strong></p><p align="justify">Isto significa que o conceito de “evolução darwinista” pertence à <a href="http://sofos.wikidot.com/metafisica" target="_blank">metafísica</a>, e não à <a href="http://sofos.wikidot.com/ciencia" target="_blank">ciência</a>. Ou, se quisermos, um conceito neo-kantiano: </p><blockquote><p align="justify"><em><strong>“O criacionismo (bíblico) é um <a href="http://sofos.wikidot.com/mito" target="_blank">mito</a>, assim como o darwinismo é um <a href="http://sofos.wikidot.com/mito" target="_blank">mito</a>, porque é impossível explicar a mutação das formas”.</strong></em> </p><p align="justify"><strong>— </strong><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Eric_Voegelin" target="_blank"><strong>Eric Voegelin</strong></a> </p><p></p></blockquote><p align="justify">Se “evolução” é um processo através do qual o Criador se apresenta no espaço-tempo, e por isso, se o conceito de “evolução” subentende que o espírito, a alma e a razão são produtos de uma evolução segundo a lei divina (e <strong>não só</strong> a lei natural, que é uma consequência da lei divina), então o termo “evolução” não representa, para mim, qualquer problema.</p><p align="justify">Mas se o termo “evolução” for entendido em termos estrita- e meramente biológicos e <strong>materialistas</strong>, então, o facto que resulta da <strong><font style="background-color: yellow;">verificação da autoconsciência</font></strong>, por um lado, e <strong><font style="background-color: yellow;">a possibilidade de acesso à dimensão das verdades perenes</font></strong>, por outro lado, destrói este quadro e esta mundividência evolucionários.</p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-20754649241666177902024-02-24T14:37:00.001+00:002024-02-24T14:37:05.937+00:00O politicamente correcto é, na sua essência, anti-científico<p align="justify"><br><p align="justify"><strong>Outro </strong><a href="http://filosofialogos.blogspot.com/2024/02/um-tipo-diferente-de-objecao-perspetiva.html" target="_blank"><strong>texto escolhido pela professora Helena Serrão</strong></a><strong>, desta vez colocando sibilinamente em causa a </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/inducao" target="_blank"><strong>indução</strong></a><strong> (na </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/ciencia" target="_blank"><strong></strong></a><strong><a href="http://sofos.wikidot.com/ciencia" target="_blank">ciência</a></strong>): <strong>trata-se, em boa verdade, de uma <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">crítica à generalização</font>.</strong><p align="justify"><font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">Vivemos em uma <a href="http://sofos.wikidot.com/cultura-antropologica" target="_blank">cultura</a> de crítica feroz à generalização</font>, ou seja, nunca cultura estruturalmente anti-científica, por um lado, e por outro lado, numa cultura marcada por um <a href="http://sofos.wikidot.com/nominalismo" target="_blank">nominalismo</a> radical, em que as pessoas (geralmente) têm dificuldade em <a href="http://sofos.wikidot.com/categoria" target="_blank">categorizar</a> a <a href="http://sofos.wikidot.com/realidade" target="_blank">realidade</a>; uma <a href="http://sofos.wikidot.com/cultura-antropologica" target="_blank">cultura</a> em que a <a href="http://sofos.wikidot.com/nocao" target="_blank">noção</a> de “<a href="http://sofos.wikidot.com/juizo-universal" target="_blank">juízo universal</a>” está basicamente ausente, ou é negada. <p align="justify"><strong>A crítica à generalização</strong>, em favor de um <a href="http://sofos.wikidot.com/nominalismo" target="_blank">nominalismo</a> radical, não é apenas de hoje: é uma manifestação da <em>“velhice do eterno novo”</em> (Fernando Pessoa). Na velha Grécia, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADstenes" target="_blank">Antístenes</a> (o Cínico) dizia que<em><font style="background-color: rgb(255, 255, 0);"> a realidade é sempre individual e que a generalização é uma ilusão. </font></em><p align="justify">Antístenes poderia perfeitamente ser militante do Bloco de Esquerda. <p align="justify">Antístenes terá dito a Platão:<em> “Eu vejo um cavalo, mas não vejo a cavalidade”,</em> ao que Platão respondeu: <em>“Porque não tens olhos para vê-la...”</em><p align="justify">Quando Antístenes dizia que via “um cavalo mas não via a cavalidade”, estava a negar a noção de <a href="http://sofos.wikidot.com/juizo-universal" target="_blank">juízo universal</a>. <strong>Uma das características do politicamente correcto actual é a negação radical do <a href="http://sofos.wikidot.com/juizo-universal" target="_blank">juízo universal</a></strong>. A negação do <a href="http://sofos.wikidot.com/juizo-universal" target="_blank">juízo universal</a> é a negação da generalização e da <a href="http://sofos.wikidot.com/inducao" target="_blank">indução</a>, é a negação da <a href="http://sofos.wikidot.com/ciencia" target="_blank">ciência</a>. <p align="justify">O que aconteceu, ao longo da História, foi uma sucessão de herdeiros de Antístenes que deixaram de ver a <em>cavalidade</em> para só enxergarem o cavalo, isto é, eles próprios. <strong>O <a href="http://sofos.wikidot.com/nominalismo" target="_blank">nominalismo</a> é o pai do <a href="http://sofos.wikidot.com/relativismo" target="_blank">relativismo</a>.</strong> <p align="justify">O politicamente correcto, que nos governa actualmente, é, na sua essência, anti-científico. Pretende estupidificar orgulhosamente os povos. </p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-38792493486910791372024-02-21T17:35:00.000+00:002024-02-21T17:35:15.855+00:00Pedro Nuno Santos, Isabel Moreira, e o novo puritanismo socialista<p align="justify"></p> <p align="justify"><strong>Em Portugal, o Fidel Castro português <a href="https://observador.pt/opiniao/o-ps-quer-regulamentar-a-nossa-consciencia/" target="_blank">pretende acabar com o direito à objecção de consciência</a>, por parte dos profissionais sanitários, em relação ao aborto.</strong> </p> <div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQAJ0htIVmlDsPyBxRMocvXz8-FvKyVIeLUYfBaGkbLQrllqF6broTEhXV1cPv-frCuhgFKwUfiDF6IVDHZjEsxs2fwIGXF3z20tZQtvzEkFH6PWI3sQw3a9lfOyFJfgHW2rsXRQsSCZHVeWvT-xqg_kF-f0vDos3bgr9sRK8zaC-TSEejkXsgqS46A6Ys/s742/pns%20carisma%20web.jpg" style="display: block; padding: 1em 0px; text-align: center;"><img alt="" border="0" data-original-height="742" data-original-width="650" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQAJ0htIVmlDsPyBxRMocvXz8-FvKyVIeLUYfBaGkbLQrllqF6broTEhXV1cPv-frCuhgFKwUfiDF6IVDHZjEsxs2fwIGXF3z20tZQtvzEkFH6PWI3sQw3a9lfOyFJfgHW2rsXRQsSCZHVeWvT-xqg_kF-f0vDos3bgr9sRK8zaC-TSEejkXsgqS46A6Ys/s400/pns%20carisma%20web.jpg" /></a></div><p align="justify"></p> <p align="justify"><br /></p> <p align="justify"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-T5T9ZXr98YgMAcexsHYyhuGr0VV3DPLzx6yCSA1tdjglD9zHykDrGVdntHxcm5fOAxTbAS3_X3OxPOQfv5KF4fPrV6UcB095EYSMRlLW6M2cGDsRRzECx3gjLhyzU2L15fbztT0Fy2m1e1q57Ou1ivOPVEQRyCyJ1n2Tq76jxyeeHrg8Mwo3EUEndXlv/s210/isabel-moreira-85210-web.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="160" data-original-width="210" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-T5T9ZXr98YgMAcexsHYyhuGr0VV3DPLzx6yCSA1tdjglD9zHykDrGVdntHxcm5fOAxTbAS3_X3OxPOQfv5KF4fPrV6UcB095EYSMRlLW6M2cGDsRRzECx3gjLhyzU2L15fbztT0Fy2m1e1q57Ou1ivOPVEQRyCyJ1n2Tq76jxyeeHrg8Mwo3EUEndXlv/s1600/isabel-moreira-85210-web.jpg" width="210" /></a></div><br /><br />Trata-se de uma flagrante violação dos direitos fundamentais dos médicos e enfermeiros, consagrados na Constituição. Ora, esta violação dos direitos constitucionais é conduzida e pela socialista <font style="background-color: yellow;">Isabel Moreira</font>, que tem aconselhado juridicamente o Fidel Castro português: ao abrigo de um constitucionalismo bacoco, Isabel Moreira retorce a Constituição quando lhe convém e a seu bel-prazer, transformando-a em um instrumento de arremesso político e num meio de transformação totalitária da sociedade.<div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><br /></div><p></p> <p align="justify">No Canadá, <a href="https://www.lifesitenews.com/news/trudeau-canada-persecuting-christians/" target="_blank">o filho do Fidel Castro transformou o seu país no terceiro, em uma lista a Ocidente, a perseguir politicamente cristãos.</a> A consciência cristã passou a ser objecto de Inquisição por parte dos novos puritanos, nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Canadá (os três primeiros da lista do novo puritanismo). </p> <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0ZcKV0xsydHM_TLK3OShOOTQOl49cccj2lviM5YLYq7QtHxGTBWQx_Hlc8N9kEtrn1xUjxomiDmVnBIPMlqPrFun5ytCABNTmHd40vanyXl1d-h_2Ci7M5UIXKrO_iRo9fhow7NVywXXEH0qGQmkLOFKUR3jzjTe1FpR1HNOdTqpu6yoHBjBuZSEsdAg9/s842/Trudeau-Castro-2-web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="842" data-original-width="562" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0ZcKV0xsydHM_TLK3OShOOTQOl49cccj2lviM5YLYq7QtHxGTBWQx_Hlc8N9kEtrn1xUjxomiDmVnBIPMlqPrFun5ytCABNTmHd40vanyXl1d-h_2Ci7M5UIXKrO_iRo9fhow7NVywXXEH0qGQmkLOFKUR3jzjTe1FpR1HNOdTqpu6yoHBjBuZSEsdAg9/s16000/Trudeau-Castro-2-web.jpg" /></a></div><br /><p align="justify"><br /></p> <p align="justify">G. K. Chesterton definiu, e bem, o puritanismo (de todos os tempos) como <strong>a negação fundamental e radical da bondade da Criação</strong> (<a href="http://sofos.wikidot.com/gnose" target="_blank">gnosticismo</a>, na esteira de <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Jean-Jacques_Rousseau" target="_blank">Rousseau</a>), tentando encontrar, a raiz do Mal, na sociedade como um todo, e não no indivíduo descompensado que abusa e mal-usa as coisas boas e positivas que a Natureza nos provê. </p> <p align="justify">Existe, actualmente e nos países ocidentais, um novo tipo de <a href="https://www.bokay.pt/livro/a-tentacao-totalitaria/" target="_blank">tentação totalitária</a> que, a coberto de um novo tipo de puritanismo, pretende retirar a liberdade de opinião e de manifestação pública dos povos, controlando os me®dia que impõem a censura mitigada (auto-censura) com a <a href="http://sofos.wikidot.com/sub-informacao" target="_blank">sub-informação</a>, e a mentira dissimulada através da <a href="http://sofos.wikidot.com/pseudo-informacao" target="_blank">pseudo-informação</a>. </p> <p align="justify">Fazem parte desta nova <a href="https://www.bokay.pt/livro/a-tentacao-totalitaria/" target="_blank">tentação totalitária</a> a instrumentalização da ideologia LGBTQPBBQ+ , por um lado, e a manipulação eco-fascista que pretende acabar com a agricultura na Europa, por outro lado. São ambos instrumentos de <em>fascização</em> da sociedade, invocando sempre as pseudo-virtudes dos novos puritanos que nos impõem a mordaça e os grilhões em nome de uma qualquer <a href="http://sofos.wikidot.com/utopia" target="_blank">utopia</a>. </p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-82061480449414649872024-02-18T11:49:00.000+00:002024-02-18T11:49:03.848+00:00O triunfo os porcos da pseudo-ciência<p align="justify"><br /></p><p align="justify">Na França de Macron, saiu pela calada uma nova lei que condena a três anos de prisão quem criticar publicamente as injecções de mRNA, vulgo “vacinas” do COVID-19. Assiste-se aqui a <strong>uma aliança entre a política, a pseudo-ciência e os me®dia</strong> — o triunvirato dos porcos que controlam o nosso tempo. </p><p align="justify">A política globalista trabalha progressivamente para o fim da validade do voto do cidadão, em que a expressão popular nas urnas se transforma num pró-forma — passa de símbolo da vontade popular, a um sinal público e político que pode ser alterado a bel-prazer pelas elites globalistas; a pseudo-ciência está totalmente ao serviço dos poderosos da finança globalista e da política antidemocrática; e os me®dia (órgãos de comunicação social) estão controlados pelos globalistas do Grupo dos Trezentos. </p><p align="justify"><strong>A ciência contemporânea pode ser concebida mediante dois filtros principais: a </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/falsificabilidade" target="_blank"><strong>falsificabilidade</strong></a><strong>, de </strong><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Karl_Popper" target="_blank"><strong>Karl Popper</strong></a><strong>, e o "Vale Tudo", de </strong><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Feyerabend" target="_blank"><strong>Feyerabend</strong></a><strong>.</strong> </p><p align="justify">Em <a href="http://sofos.wikidot.com/epistemologia" target="_blank">epistemologia</a>, a <a href="http://sofos.wikidot.com/falsificabilidade" target="_blank">falsificabilidade</a> é o carácter das <a href="http://sofos.wikidot.com/teoria" target="_blank">teorias</a> científicas que são sempre susceptíveis de serem refutadas pela experiência, mas que nunca podem ser definitivamente confirmadas ou corroboradas.</p><p align="justify">Em contraponto, foi ao abrigo do princípio do “vale tudo” de Feyerabend que, por exemplo, Stephen Hawking afirmou num livro que<em> “o universo surgiu do nada”;</em> ou, que a homeopatia é considerada parte da ciência. Quando, em ciência, "Vale Tudo" — podemos até afirmar “cientificamente” que o mundo vai acabar em 10 anos por causa do CO2 na atmosfera. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.publico.pt/2024/02/17/ciencia/noticia/sinais-morte-atlantico-captados-geologos-portugueses-2080485" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;" target="_blank"><img border="0" data-original-height="254" data-original-width="650" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzkIlEuuzzuGpG91g6QCg9ClE27bGPan13GS-qf2CdRv5Uii3nDg5QoNoq0Sui8PCR7G02yGkJUzdyCJqIFRQN2ZqPE7oCvEthKZzEeJ2ad6dYN0z31BsNWbqAbZB6qGDNUxH6ziuTIDA4a1_F9bHpOH043Xi7Z87Yjl6I7JiqKiWyQGFtlG9iAlQl9NiQ/s16000/fim%20do%20atlantico%20web.png" /></a></div><br /><p align="justify"><br /></p><p align="justify">Sai no jornal Púbico a notícia “científica” segundo a qual o oceano Atlântico vai acabar em 20 milhões de anos. E ¿por que razão será em 20 milhões de anos? ¿Será em 100 milhões de anos? ¿Esta <a href="http://sofos.wikidot.com/teoria" target="_blank">teoria</a> é <a href="http://sofos.wikidot.com/falsificabilidade" target="_blank">falsificável</a>? A resposta é “não”. </p><p align="justify"><strong>Seria como se eu afirmasse aqui que <em>“todos os deuses falam grego</em>”: ¿esta <a href="http://sofos.wikidot.com/proposicao" target="_blank">proposição</a> é <a href="http://sofos.wikidot.com/falsificabilidade" target="_blank">falsificável</a>? Claro que não.</strong> </p><p align="justify">A confusão actual entre ciência, por um lado, e pseudo-ciência, por outro lado, é total; e serve sobretudo os interesses das elites globalistas e as suas organizações de caciques nacionais (os partidos políticos que se dizem “democráticos”, mas que têm práticas antidemocráticas).</p><p align="justify">Poucos meses antes de morrer, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Lobo_Antunes" target="_blank">João Lobo Antunes</a> afirmou, num programa de rádio (eu ouvi), que a ciência, até ao fim da década de 1960, dedicou-se a resolver problemas concretos da humanidade, mas que a partir dos anos 70 entrou na pseudo-ciência em que <font style="background-color: yellow;">confunde ciência e filosofia</font>. </p><p align="justify"><strong>Hoje, os “cientistas” encontraram uma forma de acabar com a filosofia: incorporaram-na na própria ciência.</strong></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p><p></p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-53886342282304176712024-02-15T20:39:00.003+00:002024-02-15T20:39:57.104+00:00A regressão socialista de Portugal<p align="justify"><br /></p><p align="justify">Ontem fui à Segurança Social, na Loja do Cidadão do Arrábida Shopping, eram nove horas da manhã e já não havia senha — montes de brasileiros e paquistaneses que formaram fila desde as cinco da manhã. Um brasileiro quis vender-me uma senha a preço proibitivo: estamos já no Terceiro Mundo. Um dia destes vivemos todos numa favela. </p><p align="justify">Anteontem fui às Finanças tratar de pagar os meus impostos ao Estado e “já não havia senha”. </p><p align="justify">“Já não há senha” significa que “nem vale a pena esperar”. Vim embora e não paguei os impostos ao Estado. </p><p align="justify">O Partido Socialista arrebentou com este país: a culpa não é do Bloco de Esquerda e/ou do Partido Comunista, que apenas procederam conforme as suas agendas políticas marxistas (“quanto pior, melhor!”). A culpa é inteiramente do Partido Socialista.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV6Trj0xXzzGmE-5N6KsqNXp9v4gE7ZFaKt9ttL2CdUVpKJrotkeziOKfNedgex7_xXb1f2AToC-izaj-g1pqXAnR6jcwVqA12n-noQNBDxrIRPzUSmunUBspucJ0X2RS9LsTW86nahae1yNdiJO-n9vTR8UMWVmLlTBs-4e2SBfot7oNbfmYPCjApj5Y_/s815/direita%20nao%20ganhe%20ps%20web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="815" data-original-width="698" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV6Trj0xXzzGmE-5N6KsqNXp9v4gE7ZFaKt9ttL2CdUVpKJrotkeziOKfNedgex7_xXb1f2AToC-izaj-g1pqXAnR6jcwVqA12n-noQNBDxrIRPzUSmunUBspucJ0X2RS9LsTW86nahae1yNdiJO-n9vTR8UMWVmLlTBs-4e2SBfot7oNbfmYPCjApj5Y_/w549-h640/direita%20nao%20ganhe%20ps%20web.jpg" width="549" /></a></div><br /><p align="justify"><br /></p><p></p><p></p><p></p><p></p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-60038062383149173712024-02-07T10:15:00.002+00:002024-02-07T10:22:47.226+00:00A nazificação oficial do partido CHEGA<p align="justify"><br /></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;">Ontem ouvi, na CNN-PT, um comentador afirmar que o CHEGA<em> “faz lembrar um partido nazi”;</em> ali mesmo, em directo.</div><p></p><p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR3-wnlUYYutJxEPJSVoDfIRqNY5i9cgr6QJD3FUaGKtYvB8auT36OgKB2F5lfuWso_Pn8wqWeHqZNQl3oOUmYaZ4lHCxkSizGP37Y_QhIwiP597CTidXT2tuPtE31zHNXdRKDxNpiKNgNDoALmMderbJV9aIrzUHDXjUoZ9qK3sItOWU1M8791bIQcNAG/s300/paixao-martins-web.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="300" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR3-wnlUYYutJxEPJSVoDfIRqNY5i9cgr6QJD3FUaGKtYvB8auT36OgKB2F5lfuWso_Pn8wqWeHqZNQl3oOUmYaZ4lHCxkSizGP37Y_QhIwiP597CTidXT2tuPtE31zHNXdRKDxNpiKNgNDoALmMderbJV9aIrzUHDXjUoZ9qK3sItOWU1M8791bIQcNAG/w200-h167/paixao-martins-web.jpg" width="200" /></a>Qualquer pessoa com dois dedos de testa sabe que isso é absolutamente falso. Surpreendeu-me o facto de essa tentativa de nazificação do partido CHEGA não ter sido feita no FaceBook, no TwitterX ou no Instagram: foi feita directamente em um órgão de comunicação social oficial, vulgo me®dia. </p><p align="justify">Esta atitude dos me®dia em relação a um determinado partido político segue religiosamente um ideário ideológico globalista / sionista (<a href="http://sofos.wikidot.com/grupo-dos-trezentos" target="_blank">Grupo dos Trezentos</a>), de que os órgãos de comunicação social são a correia de transmissão utilizando a <a href="http://sofos.wikidot.com/pseudo-informacao" target="_blank">pseudo-informação</a> e a <a href="http://sofos.wikidot.com/sub-informacao" target="_blank">sub-informação</a>. </p><blockquote><p align="justify"><em><strong>“Se não consegues perceber por que razão alguém agiu de determinada maneira, olha para as consequências do acto dele — e depois infere os seus motivos.”</strong></em></p><p align="justify">Carl Gustav Jung (1875 – 1961)</p><p></p></blockquote><p align="justify">Afirmar, num canal de televisão, que o partido CHEGA “faz lembrar um partido nazi” é sinal de desespero por parte do sistema político que temos (essencialmente globalista e anti-português), porque se recorre à irracionalidade para justificar os reveses dos partidos privilegiados do regime. Em vez de se questionar por que razão o Partido Socialista e o PSD falham (autocrítica), acusam o partido CHEGA de “nazi”.</p><p align="justify">Esta atitude, por parte das elites políticas actualmente no Poder (<a href="http://sofos.wikidot.com/ruling-class" target="_blank">ruling class</a>), tem o condão de<strong> radicalizar gente normalíssima</strong>, gente do povo. A tentativa me®diática de isolar política- e socialmente cerca de 20% da população, apodando as pessoas que apoiam o partido CHEGA de “nazis”, irá criar fracturas sociais que poderão ser críticas, a médio ou longo prazo, para a manutenção do regime democrático em Portugal. </p><p></p><p></p><p></p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-74162404255222616002024-02-05T09:30:00.001+00:002024-02-05T09:30:58.468+00:00Cancelamento no TwitterX<p align="justify"><br><p align="justify">Uma matilha de socialistas militantes, coordenada por um tal Carlos Paz (mais conhecido pelo “Ken da Reboleira”) e funcionário do <a href="https://www.isg.pt/" target="_blank">ISG</a>, conseguiu que o TwitterX me cancelasse a conta. <p align="justify">Nesta altura de eleições, os socialistas andam alvoroçados com a onda de corrupção que assola o Partido Socialista, fazendo com que a oposição ao socialismo seja silenciada através de ataques, provocações, insultos, denúncias e participações ao TwitterX feitas em matilha. <p align="justify">Um socialista que se preze trabalha sempre na base da censura. </p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-68047412771512184362023-12-24T17:46:00.001+00:002023-12-24T17:46:12.716+00:00Votos de um Natal Feliz<p><img width="412" height="555" title="Feliz Natal 2023" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="Feliz Natal 2023" src="https://drive.google.com/uc?id=1WxhY0rD1vjELXNRcmEXOvErsbCLFjHZR" border="0"></p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-74392386873377859952023-12-24T12:41:00.001+00:002023-12-24T12:41:52.709+00:00Padre Anselmo Borges : f*der é tão sagrado como ir à missa (a soteriologia da f*da)<p align="justify"><br><p align="justify">Não se coíba, o leitor, de abraçar a modernidade na Igreja Católica: em vez de ir à missa, dê uma f*da, e será salvo — diz-nos o Padre Anselmo Borges, insigne teólogo da Igreja Católica do papa Chico. <a href="https://onovo.sapo.pt/noticias/padre-anselmo-borges-fazer-amor-e-tao-sagrado-como-ir-a-missa/" target="_blank"><img width="650" height="351" title="anselmo bolges foder sagrado web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="anselmo bolges foder sagrado web" src="https://drive.google.com/uc?id=1QMmQNwOWS-ckrIUqbxxr364AKxLL_1Iy" border="0"></a><p align="justify"><br><p align="justify">¿Você está no remanso daqueles Domingos domingueiros, em que não lhe apetece sair do ripanço mandrião do sétimo dia para ir à missa? O Padre Anselmo Borges dá-lhe a solução: <strong>dê uma f*da!</strong>, de preferência, uma f*da guei. Não se preocupe, caro leitor, em tomar a hóstia da Eucaristia; tome no cu, em vez disso: vai dar no mesmo. Fica purificado e salvo. <p align="justify">O epítome da tese do Padre Anselmo Borges — na esteira das ideias revolucionárias e modernas do papa Chico — é a eventual orgia gay durante a própria missa: os participantes em tal suruba teriam a salvação garantida, em nome do pai, do filho e do espírito santo. Onde houver uma orgia guei, aí estará o nosso senhor — Anselmo <em>dixit</em>. <p align="justify">No que diz respeito à bênção dos gueis, concordo com o ilustríssimo Padre: <strong>¿quem não se lembra, por essas aldeias de Portugal, da bênção dos animais no fim da missa?</strong> <p align="justify">O povo levava os animais (burros, cavalos, mulas, etc.) à missa, e no fim da Eucaristia, as alimárias eram benzidas pelo sacerdote. E se os animais podem ser benzidos pela Igreja Católica, por maioria de razão e similitude, os gueis também podem ser benzidos. Portanto, não há nada de novo aqui.<p align="justify">O que há de novo é a ideia bergogliana, segundo a qual, <strong>f*der é sagrado</strong>. Nunca tal me tinha ocorrido. <strong>É a soteriologia da f*da!</strong> <p align="justify">Por amor de deus! Esqueçam as Escrituras!: dêem uma queca! <p align="justify"><img width="392" height="500" title="anselmo-borges-cagando-web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="anselmo-borges-cagando-web" src="https://drive.google.com/uc?id=1Iv0abTeosg34Jc5hmEIue2c_GvoL1LiO" border="0">Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-72801156491587373332023-12-23T14:04:00.001+00:002023-12-23T14:04:27.483+00:00Hume tinha razão, sem querer<p align="justify"><br><p align="justify">Alguém que aborde, actualmente, a filosofia da ciência (<a href="http://sofos.wikidot.com/epistemologia" target="_blank">epistemologia</a>) e não tenha em devida consideração a Quântica, deve ser ignorado. <p align="justify">Obviamente que, no tempo de Hume, a noção de “átomo” era a dos pré-socráticos. Portanto, não podemos exigir de Hume o que teremos de exigir de um analista actual. <blockquote><p align="justify"><em><strong>“Acreditar, portanto, que o Sol pode possivelmente não nascer amanhã é, num sentido estrito, lógico, uma vez que a conclusão que ele nascerá amanhã não se segue inexoravelmente das observações passadas.”</strong></em><p align="justify">— <a href="http://filosofialogos.blogspot.com/2023/12/hume-e-justificacao-da-regularidade-ou.html" target="_blank">David Hume e o problema da indução</a> </p></blockquote><p align="justify">Hoje, pensar que a Terra pode passar a “elipsar” em torno de outra estrela, ou que <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">o Sol pode não nascer amanhã</font>, não é tão absurdo quanto seria no tempo de Hume. Naturalmente que a <a href="http://sofos.wikidot.com/probabilidade" target="_blank">probabilidade</a> é mínima: quanto maior for a matéria (a massa) de um objecto, menor é a possibilidade de ocorrência de um “efeito de túnel” e de um “salto quântico”. <p align="justify">Um átomo de hidrogénio, o mais simples de todos, tem um protão e um electrão. O electrão “gira à volta” do protão sob o efeito da força eléctrica de atracção, ou “energia potencial”. <p>¿O que impede que o electrão, no seu movimento giratório, se “despenhe” sobre o protão? </p><p align="justify">Pelo facto de o electrão “girar” em torno do protão, ele sofre uma aceleração radial — mais ou menos como um carro de F1 em uma curva apertada. Em função desta aceleração radial, o electrão, porque possui carga eléctrica, perde energia emitindo luz [toda a realidade é fluorescente!]. E na medida em que perde <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">energia potencial</font>, o electrão aproxima-se do protão, ao mesmo tempo que aumenta a sua <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">energia cinética</font> que provém do movimento de aceleração do electrão em torno do protão. <p align="justify"><strong>No electrão, aumenta a energia cinética e diminui a energia potencial</strong>. A soma entre os dois tipos de energia é a “energia total” do electrão. Quando a energia total do electrão chega a um ponto de equilíbrio entre os dois tipos de energia [cinética e potencial], o electrão entra no “estado fundamental” que corresponde à <strong>normalidade da natureza</strong>. Mas isso não significa, de modo nenhum, que a probabilidade de o electrão embater no protão é de ZERO. E, de modo semelhante, existe a probabilidade de o electrão saltar da sua órbita ou “salto quântico” [<em>quantum leap</em>]. <p align="justify">A probabilidade de o planeta Terra “saltar” da órbita do Sol e passar a girar em torno de uma outra estrela, quiçá a milhões de anos/luz de distância, não é de ZERO [salto quântico]. A probabilidade é pequeníssima e residual [talvez na ordem de 10^80, ou coisa que o valha], mas não é de zero. Não é lógico que se diga:<em> “a possibilidade é pequena, e por isso, impossível”.</em> Ou existe possibilidade e não é impossível, ou sendo impossível a possibilidade é igual a zero. <p align="justify">Por exemplo, físicos actuais dizem que é provável que nenhum objecto macroscópico (pertence à nossa dimensão física) com mais do que 10^23 [1 seguido de 23 zeros] átomos tenha jamais atravessado a barreira do “efeito de túnel”. Eles dizem: “é provável”, mas não dizem que é 100% certo. <strong>A ciência é construída sobre dados recolhidos no passado</strong>, e como é impossível conhecer o futuro porque este ainda não existe, e porque não existe, de facto, um determinismo total, seria irracional que a ciência dissesse o seguinte: <em>“existe uma certeza absoluta, ou de 100%, de que o Sol vai nascer amanhã”.</em> <p align="justify">A ciência actual concorda com Hume sobre as dúvidas acerca da <a href="http://sofos.wikidot.com/inducao" target="_blank">indução</a> — não porque concorde com o subjectivismo e com o cepticismo radical de David Hume, mas porque conhece, hoje, melhor as leis que regem a Natureza. </p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-58393158941739977172023-12-21T20:07:00.001+00:002023-12-21T20:07:01.398+00:00“Aprender pelo sofrer”<p align="justify"><br><blockquote><p align="justify"><strong><em>“Antes de te haver formado no ventre materno, eu já te conhecia;”</em></strong> <p align="justify">— 1 Jeremias, 1-5 <p align="justify"><hr></blockquote><blockquote><p align="justify"><em><strong>“O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo vem do céu. Tal como era o terrestre, assim são também os terrestres; tal como era o celeste, assim são também os celestes.”</strong></em><p align="justify">Paulo de Tarso, 1 COR 15, 45 – 49</p></blockquote><p align="justify"><hr>Gadamer <a href="http://filosofialogos.blogspot.com/2023/12/a-experiencia-esta-ligada-consciencia.html" target="_blank">viu só uma parte do problema humano</a> (ver <a href="https://www.dropbox.com/scl/fi/sob9crzofujnj9lt6b4og/Gadamer-A-experi-ncia-est-ligada-consci-ncia-dos-limites.pdf?rlkey=y7q03d8veab7jbg0hcas9bjio&dl=0" target="_blank">ficheiro PDF</a>) — viu a parte da realidade, maioritária, que depende exclusivamente da <a href="http://sofos.wikidot.com/experiencia" target="_blank">experiência</a>, no sentido de “<a href="http://sofos.wikidot.com/experimentacao" target="_blank">experimentação</a>” <a href="http://sofos.wikidot.com/empirismo" target="_blank">empírica</a>. Gadamer, assim como a maioria dos teóricos, parte do princípio estóico da “tábua-rasa”, isto é, recusa de qualquer forma de <a href="http://sofos.wikidot.com/inatismo" target="_blank">inatismo</a>. <p align="justify"><a href="https://drive.google.com/uc?id=18_V9Txg6y7jNjcirHLsFuFkygJEvy8Hn" target="_blank"><img width="218" height="277" title="Padre Pio de Pietrelcina" align="right" style="margin: 0px 0px 0px 17px; border: 0px currentcolor; border-image: none; float: right; display: inline; background-image: none;" alt="Padre Pio de Pietrelcina" src="https://drive.google.com/uc?id=1j1Ig_GTmqEiycPYO_iLXfIsMkcTozKfg" border="0"></a>Porém, sempre houve pessoas especiais que “aprenderam” <em><font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">antes </font></em>do sofrimento, ou seja, o sofrimento era algo esperado pelo conhecimento revelado pela consciência espiritual da realidade. Essas pessoas, não precisaram do sofrimento para a detenção de conhecimento, e o sofrimento chegou-lhes <strong>depois</strong> da consciência conhecedora desse sofrimento. Para essas pessoas, grande parte do conhecimento é prévia ao sofrimento, e este apenas corrobora (<em>a posteriori</em>) aquele. <p align="justify"><strong>A consciência é uma <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">experiência originária</font> — comprovável a nível intersubjectivo — que antecede a experiência objectiva (a tal “experiência” de Gadamer), tanto em termos lógicos como também em termos existenciais.</strong><p align="justify">Essa “experiência originária”, em casos excepcionais, já não depende do “sofrer para aprender”: já tem consciência prévia do sofrimento da condição humana. Dou como exemplo duas pessoas: uma, Immanuel <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant" target="_blank">Kant</a>, aprendeu com o sofrer da experiência objectiva e morreu com o cérebro definhado, sem autoconsciência. E o <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_Pio" target="_blank">Padre Pio de Pietrelcina</a>, cuja consciência de saber antecedeu o sofrimento, morreu lúcido, e de tal forma que previu exactamente o dia e a hora em que viria a falecer. Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-88252169546508733232023-12-20T17:03:00.001+00:002023-12-20T17:03:24.359+00:00A construção do “fascismo democrático” (II)<p align="justify"><br><p align="justify"><strong><font size="5">Os três globalismos</font></strong> <p align="justify"><br><p align="justify">É perfeitamente inteligível a tese de Olavo de Carvalho segundo a qual existem três globalismos distintos: <ol><li><div align="justify">o globalismo ocidental (ou Baixo Judaísmo), </div></li><li><div align="justify">o globalismo russo-chinês (pós-marxismo), </div></li><li><div align="justify">e o Islão (Islamismo). </div></li></ol><p align="justify">Todos eles são antidemocráticos, no sentido de “impeditivos da liberdade natural e pessoal” (<a href="http://sofos.wikidot.com/jusnaturalismo" target="_blank">Direito Natural</a>), sendo que os dois últimos são, pelo menos por agora, mais agressivos na restrição da <a href="http://sofos.wikidot.com/liberdade" target="_blank">liberdade</a>. <p align="justify"><strong>Todos eles têm origens ideológicas e culturais distintas, e mesmo antitéticas.</strong> <p align="justify">Por exemplo, o marxismo não poderia pegar de estaca na Rússia — como pegou ! — sem um tipo específico de cristianismo espelhado nas obras de Gorki, Tolstoi, e sobretudo de Dostoievski. Trata-se de um tipo de cristianismo muito próximo, do ponto de vista filosófico, do confucionismo milenar que marcou a China, e que é o substrato histórico e o cimento cultural do actual totalitarismo fascista chinês. <p align="justify">A esse tipo de cristianismo miserabilista e existencialista, específico da Rússia, a elite de ideólogos revolucionários russos (intelectuais, na maioria, judeus étnicos, mas ateus) acrescentou-lhe a utopia marxista como forma de fazer manter a cultura de “História Linear” (de origem judaica, pós-Êxodo) que, alegadamente, assegura o “progresso”, na História, como uma lei da Natureza — mas já segundo os preceitos de Hegel (progresso espiritual) e do Materialismo Dialéctico de Karl Marx (utopia marxista). <p align="justify">A este caldo cultural e ideológico milenar, o actual ideólogo russo <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandr_Dugin" target="_blank">Alexandre Dugin</a> (o ideólogo preferido de Putin) acrescentou-lhe a <a href="http://sofos.wikidot.com/dialectica" target="_blank">dialéctica</a> da <strong>superioridade rácica</strong>, cultural e civilizacional da Rússia; sobre o cristianismo sacrificialista descrito exemplarmente por Dostoievski; com o acrescento marxista, utópico e com a ideia <strong>linear de “progresso” histórico</strong> como sendo uma lei da Natureza, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandr_Dugin" target="_blank">Dugin</a> acrescenta-lhe a epicidade de um (pretenso) nacionalismo superior a todos os outros, baseando-se numa mescla ideológica das dialécticas de Hegel (progresso espiritual) e de Marx (Materialismo Dialéctico). <hr><p align="justify">Neste ponto, convém relembrar o conceito de “ideologia”, segundo Hannah Arendt: todo o pensamento ideológico (as ideologias políticas) contém três elementos de natureza totalitária:<p align="justify">1/ a pretensão de explicar tudo;<br>2/ dentro desta pretensão, está a capacidade de se afastar de toda a experiência;<br>3/ a capacidade de construir raciocínios lógicos e coerentes que permitem crer em uma realidade fictícia a partir dos resultados esperados por via desses raciocínios — e não a partir da experiência.<p align="justify">A “ideologia”, no sentido moderno, é uma herança cultural (uma forma de pensar, de racionalizar o mundo) do <a href="http://sofos.wikidot.com/gnose" target="_blank">gnosticismo</a> da Antiguidade Tardia, e, consequentemente, do<font style="background-color: rgb(255, 255, 0);"> puritanismo protestante</font> de fins da Idade Média. <hr><p align="justify">Na China, o processo da institucionalização do totalitarismo pós-marxista é semelhante ao da Rússia, substituindo o cristianismo miserabilista e existencialista, pelo confucionismo determinista e fatídico. O <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">cimento cultural</font> está presente para assegurar o sucesso de um totalitarismo feroz e praticamente impossível de erradicar por meios pacíficos. <img width="689" height="349" title="daniel-oliveira-islao-web2" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="daniel-oliveira-islao-web2" src="https://drive.google.com/uc?id=1hjvGP0dS4G0a9DqCYMtYqzXtb1xkPlq3" border="0"><p align="justify">O sucesso cultural do Islão — que <strong>é um princípio de ordem política</strong>, ou seja, uma ideologia, antes de ser uma mera religião —, deve-se, essencialmente, à proliferação endémica da <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Endogamia" target="_blank">endogamia</a>, que é receitada e recomendada pela própria ideologia islâmica: ou seja, o Islamismo transporta, dentro de si, os preceitos da sua perpetuação cultural através da <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">criação sistémica de indivíduos de baixo Coeficiente de Inteligência.</font> <p align="justify">(Segue / III)Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-55940069748192497462023-12-16T17:53:00.001+00:002023-12-20T17:08:12.004+00:00A construção do “fascismo democrático” (I)<p align="justify"><br><p align="justify"><strong>Tenho estado bastante afastado da escrita aqui, essencialmente devido à necessidade de deixar “assentar as ideias” num período de enorme complexidade </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/politica" target="_blank"><strong>política</strong></a><strong> e </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/ideologia" target="_blank"><strong>ideológica</strong></a><strong>, com efeitos na </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/cultura-antropologica" target="_blank"><strong>cultura antropológica</strong></a><strong> de matriz e herança cristãs.</strong> <p align="justify">Impera a confusão em praticamente todas as instituições — pelo menos, a Ocidente. Essa confusão é fruto do trabalho de uma complexa aliança contra-natura entre os <strong><font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">internacionalistas</font> pós-marxistas</strong> (cujos ideólogos nunca deixaram de ser marxistas puros), por um lado, e os<strong> <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">globalistas</font> do </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/grupo-dos-trezentos" target="_blank"><strong>Grupo dos Trezentos</strong></a>, por outro lado. <p align="justify">Não é a primeira vez que alianças contra-natura se congeminam e conluiam contra a Natureza Humana — como se se quisesse inventar uma Natureza Humana diferente da existente. Por exemplo, Estaline foi apoiado financeiramente por capitalistas americanos — assim como o anti-semitismo de Hitler foi financiado por Henry Ford que era um anti-semita confesso. <p align="justify"><strong>O </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/grupo-dos-trezentos" target="_blank"><strong>Grupo dos Trezentos</strong></a><strong> e o </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/marxismo" target="_blank"><strong>marxismo</strong></a><strong> dialéctico jogam sempre em mais do que um tabuleiro (</strong><a href="http://sofos.wikidot.com/dialectica" target="_blank"><strong>dialéctica</strong></a><strong>).</strong><p align="justify"> <img width="650" height="669" title="marxistas e reis web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="marxistas e reis web" src="https://drive.google.com/uc?id=1pgCdWSd3vnQBlMqvI5SE0NOKVPRhPkEL" border="0"><p align="justify"><br><p align="justify">O que está a ser preparado, actualmente, com a <strong>aliança</strong> contra-natura (e anti-natura) entre os pós-marxistas e o <a href="http://sofos.wikidot.com/grupo-dos-trezentos" target="_blank">Grupo dos Trezentos</a>, é a subversão do sistema dito “democrático” que actualmente predomina na cultura antropológica a Ocidente — tentando impôr um regime político que siga, <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Mutatis_mutandis" target="_blank">mutatis mutandis</a>, o regime chinês (<a href="http://sofos.wikidot.com/sinificacao" target="_blank">sinificação</a>). Trata-se da construção de um novo tipo de <strong>fascismo internacionalista</strong>, embora com “capa” democrática. <p align="justify">(<a href="https://espectivas.wordpress.com/2023/12/20/a-construo-do-fascismo-democrtico-ii/">segue/II</a>) Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-3606373996605289092023-12-01T20:33:00.001+00:002023-12-01T20:33:50.792+00:00A incoerência da teoria ética de Peter Singer <p><br></p><p>A professora Helena Serrão publica <a href="http://filosofialogos.blogspot.com/2023/11/a-obrigacao-de-ajudar.html" target="_blank">aqui</a> um textículo da autoria de Peter Singer, o intelectual australiano ultra-<a href="http://sofos.wikidot.com/utilitarismo" target="_blank">utilitarista</a> — “intelectual”, digo eu, <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">porque não é filósofo</font>, devido às profundas incoerências de que é ideologicamente portador. </p> <p>No referido texto, Singer fala da <em>obrigação moral de ajudar a salvar uma criança que se afoga num lago</em> — o mesmo Singer que defende que <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">é eticamente válido</font> que uma mãe tire a vida a um filho recém-nascido (<strong>defesa do infanticídio</strong>). </p> <p>Quando nos defrontamos com uma pessoa que defende uma coisa e o seu contrário, a perda de credibilidade impõe-nos que evitemos publicar textos dessa pessoa, para que não colaboremos com a inconsistência ideológica da criatura — como eu demonstrei <a href="https://portuguesepundit.wordpress.com/2015/05/02/the-incoherence-of-the-ethical-theory-of-peter-singer/" target="_blank">aqui</a>. </p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-84951102030595212372023-12-01T10:59:00.001+00:002023-12-01T10:59:20.595+00:00¿Por que razão os esquerdistas não gostam de banho?<p align="justify"></p>
<p align="justify">É sabido que o Che Guevara raramente tomava banho, e cheirava que tresandava; e o mesmo se diz de <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Frida_Kahlo" target="_blank">Frida Kahlo</a>: nem entre amantes se lavava. </p>
<p align="justify">Hoje, os exemplos do Che e da Frida são seguidos pelo esquerdalho. Parece que o anti-higiénico é revolucionário. </p>
<p align="justify"><img width="621" height="208" title="comeu a cona" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="comeu a cona" src="https://drive.google.com/uc?id=1Bl1Rrfyi9T9gVaeOYnoQ8kn7Bz0HYHhZ" border="0"></p>
<img width="405" height="648" title="cona comida web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="cona comida web" src="https://drive.google.com/uc?id=1z_SZA9g4-QIxkHmp0x8wPuwCwO9ntWLY" border="0">
<hr><img width="436" height="512" title="amor-verdadeiro-web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="amor-verdadeiro-web" src="https://drive.google.com/uc?id=1hGDJqB2q1jD-iUlbavaTr9LGEqJyqiC8" border="0">Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-52474194327228703042023-10-24T19:12:00.001+01:002023-10-24T19:12:53.027+01:00O filho-de-puta do monhé não vai conseguir tirar-nos a liberdade: assina a petição contra o aumento pornográfico do IUC<p align="justify"><br><p align="justify">É essencial que o leitor <a href="https://peticaopublica.com/?pi=PT117993" target="_blank">assine a petição contra o aumento exponencial do IUC</a> defendido pelo governo do Monhé das Cobras, mesmo que tenha um carro eléctrico: hoje é com outros, amanhã o filho-de-puta do monhé pode embirrar com você, a mando da plutocracia globalista. <p align="justify"><a href="https://peticaopublica.com/?pi=PT117993" target="_blank"><img width="650" height="509" title="peticao iuc web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="peticao iuc web" src="https://drive.google.com/uc?id=1rF027jyk4Ct0iRtU6RrZu-x5E2ZcdwTQ" border="0"></a><p align="justify"><br><p align="justify">A ideia de que um Opel Corsa a gasolina, com 900 cm3 de cilindrada, e pelo facto de ser de 2002, por exemplo, é mais poluente do que um BMW a diesel de 2 litros do ano de 2018, só pode vir da cabeça de um ignorante ou de um <em>Merdina</em> qualquer. <p align="justify"><img width="521" height="384" title="iuc sem limite web" style="margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="iuc sem limite web" src="https://drive.google.com/uc?id=1eRohu6ql1I9SkGwK2j1nkoU-hEEitmxO" border="0"><p align="justify"><strong>É claro que <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">isto não tem nada a ver com poluição</font>, e tem tudo a ver com o ideário do "<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/World_Economic_Forum" target="_blank">World Economic Forum</a>" de um neo-feudalismo (<a href="http://sofos.wikidot.com/sinificacao" target="_blank">sinificação</a>) em construção a Ocidente.</strong> <p align="justify"><a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Friedrich_Hayek" target="_blank">Friedrich Hayek</a> deve estar a rebolar na tumba: escreveu ele o livro “<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/The_Road_to_Serfdom" target="_blank">O Caminho da Servidão</a>”, para agora, os mesmos que dizem representar as ideias do austríaco (os ditos “liberais”), <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">defenderem exactamente o contrário das ideias do livro</font>: um novo tipo de feudalismo, em que a classe média dos países ocidentais é erradicada pelos plutocratas “liberais” globalistas, e em que os <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">novos <strong>servos</strong> da gleba</font> <em>“não possuem nada, e são felizes!”.</em> <p align="justify">Existe uma clara ligação entre o confinamentos do COVID-19, por exemplo, e este tipo de “castigo do povo” que é o aumento exponencial do IUC. Trata-se de uma <strong>afirmação da Incontestabilidade de Poder </strong>(em que a classe política assume o monopólio do <a href="http://sofos.wikidot.com/acto-gratuito" target="_blank"><a href="http://sofos.wikidot.com/acto-gratuito" target="_blank">acto gratuito</a>) que é independente do voto democrático; é a classe política, em geral, a dizer ao povo: <em>“votem como quiserem, que nós, os políticos, fazemos o que queremos”.</em> Ou seja, em termos práticos, é a afirmação tácita de que não vale a pena votar. <p align="justify">Esta ideia, calada, segundo a qual <em>“não vale a pena votar contra aquilo que nós queremos”,</em> é tacitamente assumida por quase todos os partidos que, <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">por encontro de vontades</font>, concordam com a actual construção de um Neo-feudalismo, com as <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/15-minute_city" target="_blank">cidades 15 minutos</a>, limitação da liberdade de circulação dentro das cidades e dentro dos países (por exemplo, <a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Ultra_Low_Emission_Zone" target="_blank">ULEZ</a>), câmeras CCTV em cada esquina, fim da moeda em espécie e a digitalização da economia, a politização da Justiça, a erradicação da classe média — tudo isto já está a ser construído pelas elites globalistas com o beneplácito ou benevolência de quase todos os partidos políticos. Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-63489080734136839592023-10-21T18:03:00.001+01:002023-10-21T18:03:56.907+01:00Nunca houve um Estado Palestiniano (dedicado à historiadora Raquel Varela)<ol><li>Antes do actual Estado de Israel, existia o mandato britânico para a Palestina — e não um Estado palestiniano.</li><li>Antes do mandato britânico, existia o império otomano — e não um Estado palestiniano.</li><li>Antes do império otomano, existia o Sultanato Mameluco do Cairo — e não um Estado palestiniano.</li><li>Antes do Sultanato Mameluco do Cairo, existia o sultanato árabe/curdo de Ayubid — e não um Estado palestiniano.</li><li>Antes do sultanato Ayubid, existia o reino cristão / Franco de Jerusalém — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes do reino cristão de Jerusalém, existiram os impérios Omíada e Fatímida — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes dos impérios Omíada e Fatímida, existia o império bizantino — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes do império bizantino, existia o império Sassânida — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes do império Sassânida, havia por lá outra vez o império bizantino — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes do império bizantino, havia o império romano — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes do império romano, existia o reino dos Asmoneus — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes do reino dos Asmoneus, mandava por lá o império dos Selêucidas — e não um Estado palestiniano.</li><li>Antes dos Selêucidas, Alexandre o Grande estava no poder na Palestina — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes de Alexandre, havia por lá o império persa — e não um Estado palestiniano.</li><li>Antes do império persa, existia por lá o império da Babilónia — e não um Estado palestiniano.</li><li><strong>Antes da Babilónia, existiam na Palestina os reinos de Israel e Judá — e não um Estado palestiniano.</strong> </li><li>Antes dos reinos de Israel e Judá, existia por lá o reino unificado de Israel — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes do reino de Israel, existia no território a teocracia das 12 Tribos de Israel — e não um Estado palestiniano. </li><li>Antes da teocracia das 12 Tribos de Israel, existia um aglomerado de reinos independentes de Cananeus — e não um Estado palestiniano. </li><li><strong>Nunca houve um Estado Palestiniano.</strong> </li></ol>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-72519174482025772512023-10-19T18:06:00.001+01:002023-10-19T18:06:01.391+01:00António Costa é o chefe de uma quadrilha de ladrões que está a esbulhar o povo português<p><img width="600" height="599" title="400 milhoes web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="400 milhoes web" src="https://drive.google.com/uc?id=1-qbgsY5mYdGsD8cO1upG4Dnj2RogZwTp" border="0"></p>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-92034047327479798972023-10-16T20:11:00.001+01:002023-10-16T20:11:45.144+01:00É preciso limpar o sebo ao filho-de-puta do Monhé das Cobras<p align="justify"><br><p align="justify"><strong>Um exemplo da premência de retirar o filho-de-puta do Monhé das Cobras do Poder:</strong><ul><li><div align="justify">Um Opel Corsa comprado no ano 2002 tem hoje um valor comercial de cerca de 1.000 Euros; pagava o imposto de circulação anual (IUC) de 23 Euros, e segundo a vontade omnipotente do filho-de-puta do Monhé das Cobras, vai passar a pagar 156 Euros de IUC. <br><br></div></li><li><div align="justify">Um Tesla tem o valor comercial de 130 mil Euros e não paga IUC nem o imposto sobre importação de veículos (ISV). <br><br></div></li></ul><p align="justify"><img width="650" height="629" title="iuc tesla web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="iuc tesla web" src="https://drive.google.com/uc?id=1eb6kC4CgQ92UWEDx9GbbS8q92G5kOx3_" border="0"><p align="justify"><br>Nós já verificamos que é impossível tirar o filho-de-puta do Monhé das Cobras do Poder: mesmo que ele perca eleições, alia-se sempre à Esquerda mais radical para se manter no Poder. E em troca dessa aliança, o filho-de-puta adopta as políticas mais radicais e <strong>discricionárias</strong> que possamos imaginar — como é exemplo este caso, em que <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">os carros dos pobres são taxados brutalmente, e os carros dos ricos são isentos de impostos.</font> <p align="justify"><strong>A única forma de retirar o filho-de-puta do Monhé das Cobras do poleiro é limpar-lhe o sebo. Não há alternativa.</strong>Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-4527879817425373512023-10-15T12:12:00.001+01:002023-10-15T12:12:22.316+01:00Nunca o Salazar se lembrou disto<p align="justify"><br><p align="justify">Salazar e a P.I.D.E. censuravam o discurso, mas pela negativa: havia coisas que <strong>não</strong> podias dizer. A Esquerda actual é positivista e mais sofisticada do que Salazar: <strong>vais ser obrigado por lei a dizer certas coisas</strong>. <p align="justify">No tempo de Salazar, se te abstivesses de dizer certas coisas, ninguém te chateava e vivias em paz com o regime. No tempo do socialismo dito “democrático”, se te abstiveres de dizeres certas coisas, vais preso. És obrigado a dizer certas coisas. <p align="justify"><br><p align="justify"><img width="450" height="640" title="2 years unde labour web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="2 years unde labour web" src="https://drive.google.com/uc?id=1qMWu4ltmS1DGewBeH_KeQEYVSp-Tp56c" border="0">Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5177269103897894906.post-9887557939516485972023-10-07T11:43:00.001+01:002023-10-07T11:43:52.570+01:00A revolução da confusão na Igreja Católica, segundo o Anselmo Borges<p align="justify"><br><p align="justify"><a href="https://www.dn.pt/opiniao/a-revolucao-da-igreja-e-na-igreja-17124501.html" target="_blank"><strong>Neste texto</strong></a><strong>, na primeira parte o Anselmo Borges defende uma coisa; e na segunda parte defende o oposto da primeira parte. Aliás, a </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/contradicao" target="_blank"><strong>contradição</strong></a><strong> é propositada, faz parte da estratégia da </strong><a href="http://sofos.wikidot.com/estimulacao-contraditoria" target="_blank"><strong>Estimulação Contraditória</strong></a><strong> com que ele desnorteia e confunde os leitores.</strong> <hr><p align="justify">Anselmo Borges e os acólitos do Bergoglio defendem indubitavelmente a censura dos textos bíblicos. São os acólitos do Grande Acusador; do Grande Censor. <p align="justify">Defendem a ideia de que muitas partes da Bíblia devem ser proibidas, escondidas. Defendem a ideia de que os textos bíblicos valem nada, e que podem ser perfeitamente substituídos pela <a href="http://sofos.wikidot.com/doxa" target="_blank">doxa</a> do <em>Zeitgeist</em> — pela opinião do cidadão incauto e/ou iletrado que se diz arbitrariamente “católico”. <p align="justify">É, de facto, disto que trata o chamado “Sínodo sobre a sinodalidade” promovido pelo Acusador Bergoglio.<strong> O principal foco do Anselmo Borges e dos acólitos do grande Acusador Bergoglio é o "casamento" gay na Igreja Católica.</strong> <p align="justify">Eles querem celebrar o "casamento" gay no seio da Igreja Católica, em plena missa dominical, perante o povo atónito e confuso; e depois dizem que o <em>“Sínodo sobre a sinodalidade deriva da vontade do povo católico”:</em> atribuem ao povo a vontade é que é exclusivamente de uma pequeníssima minoria dentro da Igreja Católica. <p align="justify"><strong>A nova Igreja Católica, a do Anselmo Borges e do Acusador Bergoglio, absolve os pecados em vez de absolver os pecadores.</strong> <p align="justify">Nos episódios da mulher adúltera e da samaritana, narrados no Novo Testamento, fica claro que Jesus Cristo absolve os pecadores, <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">mas não absolve os pecados</font> — o que, aliás, vem na tradição do Antigo Testamento, por exemplo, em Êxodo 34, 6-7:<blockquote><p align="justify"><em>«O Senhor passou em frente dele [de Moisés] e exclamou: “Senhor! Senhor! Deus misericordioso e clemente, vagaroso na ira, cheio de bondade e de fidelidade, que mantém a sua graça até à milésima geração — <font style="background-color: rgb(255, 255, 0);">que perdoa a iniquidade, a rebeldia e o pecado mas <strong>não declara inocente o culpado e pune o crime dos pais nos filhos</strong></font>, e nos filhos dos seus filhos até à terceira e à quarta geração”.»</em></p></blockquote><p align="justify"><strong>O Anselmo Borges e o Acusador Bergoglio pretendem declarar inocentes os culpados.</strong> <p align="justify">O que o Anselmo Borges — na sua qualidade de acólito do Acusador Bergoglio — defende é uma nova religião que não tem nada a ver como catolicismo original: <strong>uma nova religião que declare o culpado como sendo inocente, e os inocentes como sendo culpados. É a inversão revolucionária da moral.</strong> <p align="justify">É esta a revolução da Igreja Católica preconizada pelo Anselmo Borges, que ele julga ser irreversível após a emissão de um mero <em>“documento final”</em> do <em>“Sínodo sobre a sinodalidade”</em> promovido pelo Acusador Bergoglio. <p align="justify">Pobre criatura... merece-nos dó.<p align="justify"><img width="392" height="500" title="anselmo-borges-cagando-web" style="border: 0px currentcolor; border-image: none; margin-right: auto; margin-left: auto; float: none; display: block; background-image: none;" alt="anselmo-borges-cagando-web" src="https://drive.google.com/uc?id=1rcTwy1lu6tiqCJlj5tGwi5FcjYNGApoq" border="0">Orlando Bragahttp://www.blogger.com/profile/16891839091944416605noreply@blogger.com0