sábado, 17 de maio de 2014

A secretária-de-estado Teresa Morais e a homofobia

 

A secretária-de-estado Teresa Morais pertence (obviamente) ao Partido Social Democrata; mas poderia pertencer ao Bloco de Esquerda. Aliás, em matéria cultural, o Bloco de Esquerda manda no Partido Social Democrata.

“A secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, alertou hoje para o facto de as vítimas de bullying homofóbico terem mais tendência para cometer suicídio e defendeu uma maior intervenção das escolas no combate ao fenómeno.”

“Vítimas de homofobia têm mais tendência para cometer suicídio”

O que a secretária-de-estado Teresa Morais quer dizer é que a alta taxa de suicídio entre adolescentes alegadamente “vítimas de bullying homofóbico” depende do meio-ambiente “homofóbico” em que vivem. Ou seja, segundo a secretária-de-estado Teresa Morais, se o meio-ambiente se alterar e se tornar “gay friendly”, então a percentagem de incidência do suicídio entre adolescentes alegadamente gays ou supostamente gays, diminuiria e ficaria a um nível normal na curva de gauss.

Mas a verdade é que a taxa de incidência do suicídio entre adolescentes supostamente homossexuais não depende do meio-ambiente homofóbico ou “gay-friendly”, mas antes essa taxa é intrínseca à própria condição psicológica do adolescente que se julga homossexual.

A secretária-de-estado Teresa Morais e a homofobiaMesmo que fosse possível que todos os alunos de uma determinada escola se tornassem homófilos ou mesmo homossexuais (o tal ambiente 100% “gay friendly” defendido pela secretária-de-estado Teresa Morais do Partido Social Democrata), não só a taxa relativa de suicídio não diminuiria nessa escola, como o bullying dito “homofóbico” continuaria a existir — porque o bullying não é homofóbico em si mesmo: só se acaba com o bullying quando se conseguir acabar com a competição e com a competitividade entre as crianças.

E, por outro lado, é conhecido o facto de existir um bullying muito agressivo entre os próprios homossexuais, só que esse bullying homossexual é escondido da opinião pública pelo cientificismo ao serviço da política correcta da senhora secretária-de-estado Teresa Morais do Partido Social Democrata.

Segundo o professor de psicologia Dr. Ritch Savin-Williams, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, a tendência suicida dos adolescentes supostamente homossexuais é baseada no estereótipo cultural imposto pela política correcta: “Nós é que lhes estamos a passar a mensagem de que eles são suicidas em potência”, afirmou o Dr. Ritch Savin-Williams:


“Dr. Ritch Savin-Williams, a psychologist from Cornell University in Ithaca, New York, questioned the notion that LGB youth are more likely to attempt suicide at all, and said the issue is more controversial.

He said that while LGB youth report suicide attempts more often than straight youth, their idea of a suicide attempt may be skewed. "We have given them the message that they are suicidal," Savin-Williams”.

Em vez de criamos ambientes gay-friendly (o que é uma impossibilidade objectiva, que só pode passar pela cabeça psicótica da secretária-de-estado Teresa Morais do Partido Social Democrata), o que se deve fazer é desencorajar os adolescentes a auto-classificarem-se como “homossexuais” — quanto mais não seja porque é sabido que a identidade de uma pessoa só se consolida a partir de uma determinada idade. É isto que deveria ser ensinado nas escolas, em vez de enfiarem patranhas na cabeça dos miúdos sobre a “orientação sexual determinada biologicamente”, coisa que não existe.

 

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