segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Aborto Ortográfico: “escrever conforme se fala”

“O brasileiro, se não caga à entrada, caga à saída.”

(→ Olavo de Carvalho)


O argumento principal do Acordo Ortográfico proposto pelo Brasil e adoptado pela classe política portuguesa totalmente alienada, é o de que “se deve escrever conforme se fala”. Vai daí, cagaram a língua portuguesa; mas não fica por aqui: não tarda nada, a língua oficial do Brasil será o Tupi.

Vemos aqui em baixo como a língua inglesa caga para o conceito de que “se deve escrever conforme se fala.


domingo, 20 de outubro de 2024

Irene de Tomar, a santa portuguesa quase esquecida


Nasceu em Tomar, no ano de 635, e morreu assassinada no ano de 653, em Santarém. O dia 20 de Outubro é a sua festa católica. É popularmente conhecida por Santa Iria, e é padroeira da cidade de Tomar, e de Santa Iria de Azóia, em Loures. 

O nome da cidade de Santarém provém do nome da santa: de “Santa Irene” → “Santarém”.

Ver aqui.



sexta-feira, 18 de outubro de 2024

O Luís Osório gaba o intelecto do Galopim que diz que a célula viva surgiu de calhaus alentejanos


Podemos avaliar o estado da ciência em Portugal quando vemos o que se publica no blogue fundado pelo Carlos Fiolhais. Vemos, por exemplo, uma última ode desse tugúrio cientificista ao “cientista” Galopim de Carvalho, o tal que escreveu que a célula viva evoluiu a partir das pedras:

«O grau de complexidade da matéria a que chegámos foi crescente desde o início do tempo, isto é, nos cerca de 13 700 milhões de anos (com uma margem de erro de 200 milhões) de existência do Universo que julgamos conhecer.

Das partículas primordiais passou-se aos átomos e, só depois, às moléculas, cada vez mais complexas.

A partir destas, a evolução caminhou no sentido das células mais primitivas, que fizeram a sua aparição na Terra há mais de 3 800 milhões de anos, através de uma cadeia, inicialmente abiótica, de estádios progressivamente mais elaborados, onde o ensaio e o erro tiveram a seu favor 75% ou mais dessa enormidade de tempo.»

Em outro trecho, o referido “cientista” português escreveu:

Foram as pedras e os fósseis, que muitas delas trazem dentro, que nos deram a conhecer a origem e a evolução da Terra e da Vida, ao longo de centenas de milhões de anos (Ma). Foi nesta evolução que matéria inerte, como são os átomos de oxigénio, hidrogénio, carbono, azoto e outros como fósforo e enxofre, em muito menores percentagens, se combinou a ponto de gerar a vida e, através do cérebro humano, adquirir capacidade de pensar”.

Eu não tenho dúvidas nenhumas de que o pensamento do Galopim evoluiu a partir de calhaus, porque é um pensamento empedernido, cristalizado no sistema ortorrômbico ou triclínico. O que me incomoda é que o galopim, em nome da ciência, meta a humanidade inteira na sua própria categoria ontológica.

Por fim, o tom louvaminheiro do jornaleiro Luís Osório em relação às teses metafisicas de um comunista militante de 93 anos diz muito do estado da cultura em Portugal.

Estamos f*d*dos. E mal pagos.

Brasileiros imigrantes em Portugal


Se os brasileiros odeiam os portugueses, ¿por que razão vêm para Portugal?





Podiam perfeitamente ficar no paraíso brasileiro, nesse Brasil que é um farol mundial de desenvolvimento e de anti-corrupção, esse Brasil brasileiro que elegeu o “descondenado” Lula da Silva como presidente.

Os brasileiros saem do Brasil para procurar melhor vida em Portugal, e depois o que fazem é desejar que Portugal se transforme no país que eles próprios deixaram para trás.

Emigram para Portugal porque o Brasil não lhe dá condições de vida, e o que pretendem agora é transformar Portugal em uma espécie de Brasil que lhes negou boas condições de vida.

O QI brasileiro médio ronda o do australopitecos ou do pitecantropos. O problema é que os portugueses não têm obrigação de aturar imigrantes mentecaptos.

O Aparente é uma manifestação intencional do Real


A professora Helena Serrão publica aqui um texto — de certa forma, Kantiano — da autoria de um tal Julian Baggini que não conheço. Guardei o texto aqui, em PDF.

O referido texto trata da problemática kantiana que envolve os conceitos de “númeno” (a “coisa em si”, ou a realidade propriamente dita), e o de “fenómeno” (aquilo que nos aparece proveniente do mundo, ou seja, as “aparências”).

O que Kant quis dizer (em termos práticos) com "coisa-em-si" — ou "coisa-em-si-mesma", a realidade propriamente dita, ou númeno — é o seguinte: o ser humano não será nunca capaz de conhecer a verdadeira natureza da matéria. Neste sentido, Baggini tem razão.

Segundo Platão, a analogia é “o mais belo de todos os nexos”, e é indispensável à ciência. Sem analogia não há ciência; e a metonímia é a forma de tradução — na linguagem (humana) — da analogia. Ora, vejamos a seguinte “analogia do sapo”:

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Jornalistas sabujos, sem dignidade, sevandijas, invertebrados

Talvez o melhor verbete publicado pelo Telmo A. Fernandes no Blasfémias. Gostei particularmente do conceito de “jornalistas sabujos”, ou seja, sem dignidade, sevandijas, invertebrados.

Os jornalistas portugueses, em geral (em juízo universal) transformaram-se em comissários políticos de um Totalitarismo de Veludo financiado e controlado pelos sibaritas do costume que pululam pelos gabinetes do Terreiro do Paço e pelas lojas ocultas da capital-do-império-que-já-não-existe.



terça-feira, 15 de outubro de 2024

A grande treta do Ludwig Krippahl acerca das “meninas macho” lutadores de sumô


“Vivemos na Era das Minorias; na Era de grupelhos que nos governam, em vez de apenas se representarem a si mesmos”.

→ G. K. Chesterton


A força física é determinada pelos níveis de testosterona no corpo, e não pelo tamanho da pila ou pela sua ausência; mas o Ludwig Krippahl dá mais valor ao tamanho da pilinha ou à ausência dela, no que se refere à competição desportiva.

O argumento do Ludwig Krippahl é o seguinte:

se uma criatura humana tem cromossomas XY, mas tem vulva (devido a uma anomalia congénita), e tem níveis de testosterona de um lutador de sumô — então essa criatura deve ser considerada “mulher” e pode (teoreticamente e em princípio) competir desportivamente com mulheres.


Ou seja: (segundo o Ludwig Krippahl) é a vulva que determina a capacidade de uma criatura poder competir na categoria feminina.

Desde logo, a anomalia1 é considerada (pelo Ludwig Krippahl) como sendo coisa normal (é normalizada) — o que é anticientífico.

O que o Ludwig Krippahl faz — na senda do politicamente correcto que mina propositadamente o bom-senso — é destruir as categorias da realidade humana, em nome de uma pretensa “genialidade” estupidificante. Estamos perante um exemplo acabado do Imbecil Colectivo.

Um ser humano com cromossomas XY não pode ser mulher — a não ser que retiremos a ciência biológica da equação de análise dos sexos, que é o que o Ludwig Krippahl faz.

Uma das características da esquerda identitária (característica herdada do romantismo do século XVIII, e que se prolongou com as utopias do século XIX e XX), é a de que o erro humano individual não é geralmente considerado como sendo do foro psicológico, mas antes é atribuído a um qualquer padrão de valores (ou seja, a culpa é do “meio-ambiente” e/ou da “cultura dominante”).

Para o Ludwig Krippahl, é a forma como o pugilista Imane Khelif foi educado (a educação e o meio-ambiente) que determina a sua (dele) sexualidade — independentemente de ter pénis ou não.

Para o Ludwig Krippahl, um menino educado como menina, e tornando-se efeminado na sua adultez, será uma mulher.

Tal como a elite que temos, o Ludwig Krippahl é um romântico. O romantismo pretende libertar o ser humano de convenções e da moralidade sociais, mas não se deu conta de que as soluções e alternativas que apresenta para a sociedade roçam a barbárie.

Colocar um ser humano com cromossomas XY a bater em um outro ser humano com cromossomas XX, é bárbaro. E defender esta posição é próprio da barbárie moderna.

Nota
1. A anomalia é o fenómeno que se afasta do tipo médio e constante dos fenómenos do mesmo tipo.