sexta-feira, 18 de outubro de 2024

O Luís Osório gaba o intelecto do Galopim que diz que a célula viva surgiu de calhaus alentejanos


Podemos avaliar o estado da ciência em Portugal quando vemos o que se publica no blogue fundado pelo Carlos Fiolhais. Vemos, por exemplo, uma última ode desse tugúrio cientificista ao “cientista” Galopim de Carvalho, o tal que escreveu que a célula viva evoluiu a partir das pedras:

«O grau de complexidade da matéria a que chegámos foi crescente desde o início do tempo, isto é, nos cerca de 13 700 milhões de anos (com uma margem de erro de 200 milhões) de existência do Universo que julgamos conhecer.

Das partículas primordiais passou-se aos átomos e, só depois, às moléculas, cada vez mais complexas.

A partir destas, a evolução caminhou no sentido das células mais primitivas, que fizeram a sua aparição na Terra há mais de 3 800 milhões de anos, através de uma cadeia, inicialmente abiótica, de estádios progressivamente mais elaborados, onde o ensaio e o erro tiveram a seu favor 75% ou mais dessa enormidade de tempo.»

Em outro trecho, o referido “cientista” português escreveu:

Foram as pedras e os fósseis, que muitas delas trazem dentro, que nos deram a conhecer a origem e a evolução da Terra e da Vida, ao longo de centenas de milhões de anos (Ma). Foi nesta evolução que matéria inerte, como são os átomos de oxigénio, hidrogénio, carbono, azoto e outros como fósforo e enxofre, em muito menores percentagens, se combinou a ponto de gerar a vida e, através do cérebro humano, adquirir capacidade de pensar”.

Eu não tenho dúvidas nenhumas de que o pensamento do Galopim evoluiu a partir de calhaus, porque é um pensamento empedernido, cristalizado no sistema ortorrômbico ou triclínico. O que me incomoda é que o galopim, em nome da ciência, meta a humanidade inteira na sua própria categoria ontológica.

Por fim, o tom louvaminheiro do jornaleiro Luís Osório em relação às teses metafisicas de um comunista militante de 93 anos diz muito do estado da cultura em Portugal.

Estamos f*d*dos. E mal pagos.

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