quinta-feira, 3 de março de 2016

Depois da licença de período, vem aí a licença de caganeira

 

“Ora já se sabe como vai isto acabar: os homens também vão ter licença de período, vamos discutir a retroactividade das licenças de período, o Pablito Iglesias mais o outro beijoqueiro ainda fazem uma demonstração do dito período nas Cortes e o BE faz um cartaz quiçá com Shiva sobre o assunto. Proponho que cortemos caminho e atribuamos desde já licença de período a todos os trabalhadores e não trabalhadores. Todos, todas, todinhos… Sem limites de idade e nem quaisquer outros. Pelo menos poupamo-nos à parvidade da discussão e a ter de ouvir Arménio Carlos a defender o alargamento da licença de período para todos e todas.”

Só não percebo quem usufrui da nova licença


Depois da “licença de período”, vamos ter a “licença de caganeira” — porque isto, de evacuar, tem muito que se lhe diga. Noutro dia vi um mendigo profissional (provavelmente sindicalizado na CGTP), em uma rua de uma zona nobre da cidade do Porto, virado com a cara contra uma parede e com as calças em baixo, berrando a uma senhora que passava: “Fuja!, minha senhora! Fuja!”. E aqui vai disto!

Ora, o síndroma da caganeira não pode ser ignorado; é um facto social que clama por justiça. ¿Como é que um trabalhador pode trabalhar e cagar ao mesmo tempo? Impossível!

É da mais elementar justiça a atribuição universal da licença de caganeira, principalmente na função pública, onde se cagam amiúde postas de pescada.

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