sábado, 4 de junho de 2016

A marcha pela abolição dos matadouros

 

Camaradas!

Depois de termos defendido o aborto livre pago pelo Estado, o "casamento" gay, a adopção de crianças por pares de invertidos, a procriação medicamente assistida para toda a gente, a legalização das "barriga de aluguer" (Bem-haja, Passos Coelho!), a legalização da eutanásia (obrigado! Rui Rio!) — chegou o momento dialéctico de avançarmos na nossa luta pelo progresso da humanidade.

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E esse progresso da humanidade passa pela luta contra o carnismo, contra a violência especista, e a favor da imposição coerciva do veganismo através da força legal do Estado.

O ser humano é essencialmente um herbívoro que deixou de ruminar quando se inventou a propriedade privada: como escreveu Rousseau, o problema da humanidade começou quando um homem, de raça branca e heterossexual, colocou uma vedação num terreno e convenceu as outras pessoas que o terreno era seu; a partir daí, esse homem passou a criar gado, e surgiu o carnismo.

Ora, as outras pessoas acreditaram mesmo que aquele terreno era dele, e deixaram de ser ruminantes! Foi um grande retrocesso para a humanidade!

A seguir surgiu o especismo, que é a ideia absurda (dos capitalistas e dos homens brancos heterossexuais) segundo a qual “o ser humano é ontologicamente superior a uma ameba ou a um caracol”, por exemplo. O carnismo e o especismo andam de mãos dadas. Os nossos camaradas da Acção Directa - Libertação Animal, por exemplo, lançaram uma campanha com o mote: “ ¿Gostava de ser cozido vivo? O caracol também não!” — campanha essa que contribui decisivamente para a proibição do carnismo e do especismo, e para o progresso da humanidade.

Para salvarmos os caracóis e as amebas,  temos que reduzir a população humana no planeta, através do incentivo do Estado ao aborto e do fomento estatal do "casamento" gay que não procria — porque o sexo nada tem a ver com a procriação.

Somos a favor da geração de Quimeras (a Quimera pode ter cabeça e corpo de leão, com outras duas cabeças, uma de cabra e outra de serpente; cabeça e corpo de leão, com outras duas cabeças, uma de cabra e outra de dragão; duas cabeças ou até mesmo uma cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de serpente) que não são especistas.

O primeiro Veganista português foi Luiz de Camões, quando escreveu:

Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.

Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.

Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.

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