Que um individuo diga que não tem fé ou que diga que não tem religião, devemos respeitar não aceitando — porque a ausência de fé é em si mesma uma espécie de fé (uma crença), e a negação da metafísica é uma forma de metafísica.
Mas o que aborrece nestes intelectuais de pacotilha é o discurso redondo (um discurso que tenta iludir a sua própria redundância através de uma prosa poética), por um lado, e por outro lado um discurso que tenta transmitir aquilo que uma determinada categoria de pessoas bem-pensantes pretende ouvir — um discurso encomendado, politicamente correcto, conforme os ditâmes do Zeitgeist e da ruling class que controla o mundo.
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