quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Preparem-se que vem aí mais trampa do Bloco de Esquerda !

 

O Ludwig Krippahl tem aqui um bom texto acerca da chamada “política identitária” que não passa de uma adaptação actualizada do marxismo cultural da Escola de Frankfurt, da sua Teoria Crítica e do conceito de “tolerância repressiva” de Herbert Marcuse.

julio machado vaz webAliás, parece-me que o Ludwig Krippahl tem vindo a virar à Direita — ao contrário do que se passa com alguns correligionários seus, como por exemplo o dr. Morcon, que continua a perorar, aos microfones da Antena 1, a ideologia política marxista cultural que alia Freud a Marx. O problema do dr. Morcon (entre outros) é que, durante décadas, (ele) defendeu determinadas ideias que agora não pode recusar (porque “um homem inteligente nunca se retracta”), apesar das evidências que o contradizem. Se há alguém em Portugal que utilizou a ciência para negar implícita- e publicamente a ciência, foi o dr. Morcon.

O verbete do Ludwig Krippahl centra-se em uma entrevista do professor universitário canadiano Jordan Peterson a um canal britânico de televisão, durante o périplo inglês do professor para promover um seu livro que trata de ética para jovens.

Eu tomei conhecimento da existência do professor Jordan Peterson há mais de um ano, quando ele se colocou contra a lei canadiana C-16, e foi inclusivamente ouvido por uma comissão do senado canadiano. A lei canadiana C-16 é uma lei que, ao abrigo da “protecção dos direitos dos transgéneros”, impõe a toda a sociedade o totalitarismo da aceitação compulsiva da ideologia de género.

Aliás, esta será a próxima “causa fracturante” do Bloco de Esquerda depois da “eutanásia para todos”: a imposição coerciva da linguagem, por decreto-lei fascista, através da “lei dos pronomes”. Portanto, o leitor prepare-se que vem aí mais merda do Bloco de Esquerda... ! (com a aquiescência bonacheirona do António Costa e do Rui Rio, e com a falsa oposição de Assunção Cristas).

O argumento principal da ideologia de género começou por ser o de que “o género é uma construção social, não obstante o sexo ser uma realidade biológica”; mas os ideólogos do género evoluíram, e agora essa premissa já não é válida: hoje, os activistas da Ideologia de Género dizem que “o género é um factor determinado pela existência do indivíduo (é inato), ao passo que o sexo biológico é uma construção social”. E a gente tem que os aturar...!

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