quarta-feira, 27 de junho de 2018

Como funciona a minoria radical de Esquerda no FaceBook (Parte II)

 

Para que se faça uma ideia de como funciona o partenariado entre o FaceBook e a Esquerda radical, vou relatar uma situação que se passou comigo há poucos dias.

Saiu a notícia de uma senhora alemã de 91 anos que foi violada por um "refugiado” muçulmano — aliás, na esteira de um incremento geométrico da criminalidade na Alemanha, devido à imigração islâmica.

Eu coloquei no FaceBook a ligação para a notícia, com o seguinte comentário : “Alemanha. Uma senhora de 91 anos violada por um imigrante muçulmano”. A minha publicação foi imediatamente censurada pelo FaceBook e classificada de “discurso de ódio”.

Pensei, então, que o problema estaria na palavra “muçulmano”. E resolvi que iria doravante evitar a todo o custo a utilização de palavras como “muçulmano”, “Islamismo”, “Islão”, “islamitas”, etc..

E voltei a publicar a notícia com o seguinte comentário : «Alemanha. Uma senhora de 91 anos violada por um imigrante “ala de rabo para o ar”».

Desta vez a censura demorou mais tempo, e deram-me a possibilidade de me defender; mas o FaceBook acabou por justificar a censura por “discurso de ódio” porque (foi esta a justificação) o termo “ala de rabo para o ar” era suposto aplicar-se a muçulmanos.

Ou seja, o FaceBook, orientado ideologicamente pela Esquerda radical internacionalista e pela maçonaria jacobina globalista, já censura conteúdos em função de uma putativa, subjectiva e eventual alteração semântica da linguagem. O FaceBook já imagina aquilo que alguém pretende dizer, se esse alguém pretende fazer notícia de um facto que possa eventualmente ser considerado crítico em relação aos muçulmanos.

Estou convencido de que, por exemplo, se eu escrevesse : «Alemanha. Uma senhora de 91 anos violada por um daqueles suspeitos do costume», o FaceBook censuraria também, alegando que a categoria “suspeitos do costume” estaria a ser intencionalmente aplicada (por mim) aos muçulmanos. Ou seja, o discurso torna-se impossível!: independentemente de qualquer que seja a terminologia utilizada, o que se pretende é esconder, da opinião pública, os factos da realidade em que vivemos.


aldous-huxley-bnw-web

Neste contexto, é inevitável que me refira a Aldous Huxley, que escreveu que as novas formas de totalitarismo se dedicariam a formatar as consciências; e, antes de Huxley, a Tocqueville na “Democracia na América”: hoje, a violência é intelectual e pretende restringir a vontade humana e o espírito crítico — tudo isto em nome da “democracia”. Ou pensamos segundo o paradigma politicamente correcto que erradica o espírito crítico da sociedade, ou então somos condenados ao ostracismo: ficamos vivos, é verdade; mas com uma vida que é pior do que a morte.

Este é o Homem Novo profetizado por Tocqueville, o Homem Unidimensional segundo Marcuse (e Habermas também, diga-se), é o homem das massas cretinizadas que obedecem caninamente aos postulados da ideologia triunfante; e quem se atrever a questionar o status quo é condenado a uma vida pior do que a morte.

5 comentários:

  1. Concordando com a sua análise, considero que tem um trunfo que, se quiser, pode facilmente utilizar.
    Sair do facebook não dói...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu não estou no FaceBook por prazer... você parece estar enganado a meu respeito.

      Eliminar
    2. Infelizmente o Facebook monopoliza as redes sociais! Difícil divulgar alguma coisa nas redes sociais sem estar dentro do Facebook. Há quem diga que o Facebook não irá durar muito tempo. Mas parece ser o contrário. Parece que, a cada dia, ele fica mais popular e mais forte.

      Eliminar
  2. Texto absolutamente brilhante!👏👏👏👏👏👏👏👏

    ResponderEliminar
  3. Outro dia eu postei no Facebook uma notícia que eu vi sobre uma execução na China. Ontem à tarde, quando fui acessar o Facebook, recebi um aviso de que a notícia era falsa. Tal ação do Facebook me deixou preocupado com o que pode ser partilhado lá.

    ResponderEliminar

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.