Excelente artigo da Helena Matos sobre o “pincismo” de Nuno Severiano Teixeira

 

O Nuno Severiano Teixeira andou na minha turma do Liceu, e nunca foi grande “espingarda”: era do tipo “marrão”. Eu era preguiçoso mas, ainda assim, eu tinha melhores notas. Vejam se descobrem, na foto em baixo (da minha turma do 5º ano do liceu, salvo erro) o Nuno Severiano Teixeira.

Convém dizer que, ao contrário do que diz o Nuno Severiano Teixeira, a muralha da China funcionou — no sentido em que, sem ela, a invasão dos mongóis seria avassaladora (o que não aconteceu). Por alguma razão os mongóis resolveram invadir as terras a oeste (a invasão da Pérsia pelos mongóis foi particularmente sangrenta), onde não havia muralhas, abandonando a intenção de persistir na invasão da China.

Naturalmente que uma muralha não é eficaz a 100% — e a falácia do Nuno Severiano Teixeira reside na ideia segundo a qual “se um muro não funciona a 100%, então segue-se que não cumpre a sua função”. Isto é burrice, própria de um marrão que segue a opinião dos seus gurus ad litteram.