Ramalho Eanes apela aos mais velhos que cedam o ventilador a quem tem "mulher e filhos"; este é um exemplo do romantismo anético que é característico das elites políticas lisboeiras.
Em caso de necessidade de atribuição de ventiladores, o critério da escolha deve ser o da necessidade, e não o da idade (“¿Quem precisa mais?” — é a pergunta que se deve fazer); até um burro consegue perceber isto, mas o romântico Ramalho Eanes não vê: o romantismo é uma espécie de “utilitarismo virado do avesso”.
A elite política é maioritariamente constituída por funcionários públicos, gente que sempre viveu à custa do Orçamento de Estado e, em muitos caos, gente que nunca soube o que é trabalhar. É este tipo de gente que manda fechar o país.