Isabel Moreira é especial- e particularmente nociva para a vida nacional, porque se encontra activa dentro do Partido Socialista, ou seja, dentro de um dos dois partidos que são os pilares do regime político actual.
Como bem explicou Jordan B. Peterson neste vídeo, duas das características principais dos pós-modernistas (como é o caso de Isabel Moreira) é a negação da lógica e a recusa de diálogo. Custa-me a aceitar que essa criatura tenha recebido a medalha de ouro da Ordem dos Advogados senão como uma expressão sagrada de Culambismo e Nacional-porreirismo.
“A deputada Isabel Moreira considerou, esta segunda-feira, que “os mesmos que gritam contra o politicamente correto” apressaram-se a apelidar o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como “traidor”, face às declarações do chefe de Estado sobre a reparação devida pelo passado colonial português. A socialista referia-se ao partido de extrema-direita Chega, cujo líder, André Ventura, anunciou que apresentará um voto formal de condenação na Assembleia da República.”
→ Chega "grita contra politicamente correcto", mas chama "traidor" a Marcelo
Imagine, caro leitor, a seguinte (hipotética) frase:
«A deputada Isabel Moreira considerou, esta segunda-feira, que “os que gritam contra o politicamente correcto” são os mesmos que, “com uma desfaçatez e hipocrisia inqualificável, vão tomar café, todas as manhãs, ao Chiado”.»
¿Esta frase faz sentido, obedece à lógica? Para a Isabel Moreira, faz sentido; e para os me®dia alinhados, também.
Estamos em presença, em lógica informal, daquilo a que se chama falácia Ignoratio Elenchi, que consiste em querer fazer provar a veracidade de um argumento ou de um facto, mas em vez disso, o raciocínio da argumentação chega a um conclusão que não prova ou demonstra o facto ou a situação que se pretendia.
Ou seja: em bom português, “o cu não tem nada a ver com as calças”.
Não tem nada a ver o facto de o CHEGA ser contra o marxismo cultural (ou politicamente correcto) e chamar o Celinho de “traidor”. Pelo contrário, o CHEGA é coerente, porque a Oikofobia é uma das características do Etno-masoquismo que nos castra a autonomia e a vontade nacionais.


 
