Uma cisão não é apenas um cisma político semelhante ao que aconteceu no passado; é mais do que isso: é uma divisão inultrapassável. Um cisma político pode ser resolvido a contento; uma cisão contém em si divergências doutrinárias de tal grandeza que tornam praticamente impossível qualquer reconciliação. Uma cisão foi o que aconteceu, por exemplo, com a separação definitiva da Igreja Católica e da Igreja Ortodoxa Grega.
As posições doutrinárias do "papa Francisco" e as da Sociedade S. Pio X, por exemplo, são de tal forma divergentes que já não podemos afirmar que pertencem à mesma comunidade religiosa. E não nos devemos esquecer que o "papa Francisco" foi escolhido pela elite da Igreja Católica Apostólica Romana.
O "papa Francisco" e os acólitos que o elegeram pretendem alterar a doutrina da Igreja Católica, e para conseguirem esse desiderato, necessitam de censurar algumas das escrituras cristãs, como por exemplo as epístolas de S. Paulo — porque só é possível modificar o Direito Canónico rasurando e censurando a mensagem cristã original. O "papa Francisco" e os seus acólitos elitistas pretendem desconstruir a mensagem cristã original que passa também pelas epístolas dos apóstolos de Jesus Cristo.
É de crer que a Sociedade S. Pio X será apenas uma pequena parte de um novo movimento católico mais abrangente que recusa a desconstrução do catolicismo, movimento esse que será mais vasto entre a comunidade católica que repudia o processo de paganização e regionalização do catolicismo encetado pelo "papa Francisco" e pelos seus acólitos cardeais.
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