sábado, 16 de agosto de 2014

O Brasil prepara-se para impôr um novo Acordo Ortográfico

 

“A Comissão de Educação (CE) do Senado debate uma nova reforma ortográfica propondo uma maior “simplificação” da Língua Portuguesa. De acordo com nota divulgada no site do presidente da comissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), a ideia é excluir o “h” inicial de palavras como “homem e “hoje”, abolir o “ch” substituído pelo “x”, como em “flecha” e, ainda, substituir “x” e “s” por “z” nas palavras com esse som, como “exemplo” e “analisar”. O “ç” seria outra norma da língua com os dias contados, com a “educação” passando a ser escrita como “educasão”.”

Comissão de “Educasão” do Senado estuda abolir “h” e “ç” do Português

No Brasil, a língua portuguesa não faz parte da cultura. Por isso é que o Brasil é um anão literário — não produz literatura na proporção da sua população, quando comparado com Portugal, por exemplo — já nem falando nos Estados Unidos.

O problema é que Portugal está a adoptar o princípio do divórcio brasileiro entre a cultura e a língua. Se, por exemplo, o Brasil adoptar o Tupi como língua oficial, os políticos portugueses secundariam imediatamente essa adopção.

Nós não temos políticos: temos invertebrados1, gente sem planta nenhuma, “gente menor” como dizia o professor José Hermano Saraiva; gente moralmente miserável que vende a História e a Cultura do seu país por um prato de lentilhas. Nós não temos políticos: temos um conjunto de “Josés de Vasconcelos”.

“Omem”, “qeijo” | Novo acordo ortográfico propõe suprimir letras de palavras

Onra aos omens onestos

Nota
1. O Pedro Santana Lopes bem pode limpar as mãos à parede!

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