O manual de DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) de 2013, da APA (Associação Americana de Psiquiatria), inventou uma nova doença mental: a ODD (Oppositional Defiant Disorder), que é definida como “um padrão comportamental de desobediência e de desafio” em relação ao pensamento cultural e político instituído pelas elites. Os sintomas dessa nova “doença mental” incluem o desafio e o questionar das autoridades de direito e uma grande capacidade de argumentação. Ou seja, para a psiquiatria actual, uma pessoa inteligente e com sentido crítico é uma doente mental.
A estratégia política da nova psiquiatria e da APA (Associação Americana de Psiquiatria) é a seguinte: se toda a gente for maluca, então segue-se que toda a gente é “saudavelmente maluca”, o que significa que não há malucos porque todas as pessoas são malucas: se toda a gente é doida, ¿como é que podemos distinguir os doidos, por um lado, dos normais, por outro lado?
Sendo que a loucura passa a ser um estado normal do ser humano, então, todos os comportamentos, por mais aberrantes que sejam, passam a ser normais. A loucura passa a ser a normalidade.
Porém, ao mesmo tempo que a APA (Associação Americana de Psiquiatria) considera as pessoas com senso crítico como “doentes mentais”, já não considera o comportamento homossexual como consequência de uma doença mental. Ou seja, segundo a nova ciência psiquiátrica, tomar no cu é coisa normal, mas questionar a autoridade política (por exemplo) já é doença mental.
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