quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O Tenente-Coronel Brandão Ferreira tem razão: segundo testemunhas oculares, Manuel Alegre é mesmo um traidor da Pátria

 

o-bando-de-argel-web“O que aconteceu na Argélia e que levou à morte do General Humberto Delgado, situa-se no mesmo quadro. A Frente Patriótica de Libertação Nacional (FPLN) foi o título pomposo de um grupo de conspiradores cujo fim era o aproveitamento de acções e sacrifícios feitos por outros.

Os Piteiras, Alegres, Titos de Morais e companhia não comeram na África do Norte o pão amargo do genuíno exilado político. Gozaram de um exílio dourado, à custa de um povo árabe que ainda chorava um milhão de mortos, reclamando-se falsamente de uma representatividade que não tinham; à espera, como abutres, que em África o sangue de pretos e brancos preparasse que queda do regime que eles próprios eram incapazes de derrubar.”

--- in, “O Bando de Argel”, de Patrícia McGowan, página 29, Editorial Intervenção, 1979


“Um inquérito imparcial ao caso Delgado podia muito bem absolver o bando de Argel de estar directamente implicado no assassinato (de Humberto Delgado). Mas, no decorrer de uma tal investigação, ter-se-iam que ouvir testemunhas do reino do terror que o Sr. Piteira Santos instalou na Argélia; do compadrio e nepotismo praticados pelo Sr. Tito de Morais, das mentiras e intrigas do Sr. Manuel Alegre, dos abusos de confiança e terrorismo económico do Sr. Ramos de Almeida.

Ter-se-ia que falar no que era realmente a Argélia, esse modelo melantunista de um socialismo de partido único que serviria também aos portugueses!”

--- ibidem, página 28

Poderia estar aqui a citar prolixamente o livro de Patrícia McGowan acerca de Manuel Alegre e da “Cambada”, como lhe chamou Vera Lagoa. Portanto, o Tenente-Coronel Brandão Ferreira apenas se atém a factos relatados por testemunhas oculares. E contra factos não há argumentos.


“Quando ouço gritos na rua de Viva a Liberdade, corro à janela para ver quem vai preso.”
— Brito Camacho, fundador de “A Lucta”, respigado do livro “A Cambada”, de Vera Lagoa, página 179, Editorial Intervenção, 1978

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