segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O marxismo cultural é uma utopia

 

«O carácter negativo da nova utopia é evidente no movimento conhecido por “Escola de Frankfurt”. Iniciou-se na Alemanha, em Francoforte do Meno, quando, em 1931, o “Instituto de investigação Social passou a ser dirigido por Max Horkheimer (nascido em 1895) e tem os seus maiores representantes nas pessoas de Theodor W. Adorno e Herbert Marcuse.

(…)

Todos três ligam estreitamente a investigação filosófica à sociologia e à psicológica, e declaram inspirar-se em Hegel, Marx e Freud. »

— “História da Filosofia”, de Nicola Abbagnano, Tomo XIV, § 865, página 335, Editorial Presença, Lisboa, 1970.


Uma utopia, por ser negativa, não deixa de ser utopia — da mesma forma que a liberdade negativa não deixa de ser uma forma de liberdade, ou da mesma forma que o Não-ser não deixa de ser uma forma de Ser.

¿Faz sentido falar, hoje, em “marxismo cultural”?

Faz tanto sentido falar hoje em marxismo cultural como, por exemplo, faz sentido em falar hoje no “Estruturalismo” de princípios do século XX: ambas as correntes ideológicas afectam, de uma maneira ou de outra, a forma coeva do pensamento político. A Esquerda dissidente de Estaline e impregnada do Existencialismo materialista, adoptou-a, desde Walter Benjamim a Hannah Arendt que faleceu na década de 1970. Com a queda do muro de Berlim, o marxismo cultural foi recuperado pela agenda da Esquerda.

¿George Soros é “marxista cultural”?

Claro que não! Mas leiam o livro de George Soros com o título “A Crise do Capitalismo Global” (1998, da Editora “Temas e Debates”, Lisboa); e depois poderão compreender por que razão George Soros financia organizações e movimentos marxistas a nível mundial, incluindo aquelas organizações políticas marxistas que minam a cultura ocidental — porque é isto que faz o marxismo cultural: mina e tenta destruir a cultura antropológica, de matriz cristã, do Ocidente.

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