A periferias são sempre o centro de alguma coisa. E, como diz o Papa, é nas periferias que se joga o futuro. “Periferia mental” é alguém julgar que a mente não tem periferias.
José Ribeiro e Castro faz lembrar o governo da Dilma Roussef, que chegou à conclusão de que 99% do povo brasileiro era homófobo, e concluiu daí que o governo estava certo e que o povo inteiro estava errado, e que era necessário mudar o povo todo e substitui-lo por outro.
Nunca a merda da elite política que temos coloca a hipótese de o povo ter razão; se o povo português não se interessa pela União Europeia, então conclui o José Ribeiro e Castro que a culpa é do povo que padece de uma “periferia mental”. Ou seja, se Moisés não vai à montanha, a montanha é obrigada a ir a Moisés. E, depois, dizem que quem é “periférico mental” é o povo.
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