O Carlos Fiolhais, do blogue Rerum Natura que tanto critica o FCT, deveria dar uma vista de olhos ao progresso da ciência expresso neste verbete da Helena Matos:
“O poliamor é então identificado como sendo, mais do que uma prática sexual, um posicionamento moral que envolve profundamente o sujeito na sua produção de si, e onde a parrhēsia (franqueza) é o principal elemento avaliativo da moralidade do sujeito poliamoroso. Esta parrhēsia é fundamental para a manutenção da autonomia do Eu, pelo que ela é oferecida mas também exigida do Outro; a equidade da relação de alteridade é fundamental para o sujeito que, sem o Outro, não se pode constituir como tal. Se tudo isto permite ao indivíduo questionar o horizonte de possibilidades daquilo que o constitui como sujeito, abre também a porta a uma possível hegemonização desta moral para todas as relações de intimidade.”
Ou seja, segundo os investigadores portugueses das ciências sociais (alguns deles pagos com os nossos impostos), é necessário eliminar a hegemonização da normativização monogâmica e heterocêntrica, substituindo-a por uma hegemonização da moral poliamórica.
"Ou seja, segundo os investigadores portugueses das ciências sociais (alguns deles pagos com os nossos impostos)"
ResponderEliminarAlguns? Eu diria que são quase todos...