segunda-feira, 4 de agosto de 2014

José Pacheco Pereira: o profeta da desgraça

 

“Do nome do banco, já registado por outros, à coisa, tudo remendado, apressado, mal feito, enganador, enganador, enganador.

As únicas preocupações evidentes, foram a auto-justificação do Governador do Banco de Portugal e a elaboração de uma "narrativa" dolosa destinada a impedir que se diga o que aconteceu: o BES faliu e foi nacionalizado. Vai ser "limpo" com o nosso dinheiro e depois vendido barato. Alguém vai lucrar e muito. Tudo o resto é propaganda.”

Eu também não gosto de Passos Coelho e do Partido Social Democrata que ele representa — mas há os limites do razoável.

O “vai ser limpo com o nosso dinheiro” significa, segundo o José Pacheco Pereira, que o Estado (e os contribuintes) vai sair lesado de toda a operação de regeneração do BES. Ora, como se sabe, a probabilidade de isso acontecer é mínima. No limite, a desgraça é sempre possível, o que não significa que precisemos de profetas da desgraça para nos fazer lembrar dessa possibilidade.

E ¿“o Banco vai ser vendido barato”? Como é o José Pacheco Pereira sabe?! Temos que convidar o José Pacheco Pereira a jogar no Totoloto, ou a ser conselheiro do governo. Quem me dera ter os dons de previsão do José Pacheco Pereira: já estaria rico a jogar na Bolsa.

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