Estado-Nação significa “território em que o Estado coincide (exclusivamente ou quase) com a Nação”.
Na Europa existem poucos Estados-Nação. Por exemplo, a Bélgica, a Itália, a Espanha, a Áustria, o Reino Unido, a Suíça — não são Estados-Nação porque as diversas nações que habitam em um determinado território estão subordinadas a um mesmo Estado.
Em contraponto e como podemos ver no mapa abaixo, Portugal, a Holanda, a Dinamarca, a Suécia, a Noruega, a Irlanda (república), a Grécia, a Estónia, a Bulgária, a Hungria, são Estados-Nação porque a única nação existente coincide com o Estado.
E depois existem países que sendo basicamente Estados-Nação, têm pequenos movimentos separatistas internos, como é o caso da ilha mediterrânica da Córsega ou do país basco francês, a Sérvia, a república Checa, a Alemanha (o problema da independência da Baviera), a Roménia, etc..
Um bovinotécnico de serviço escreve aqui o seguinte:
“Há poucas semanas, a Escócia não se separou do Reino Unido por menos de dez pontos percentuais em relação ao não. Se os estados compostos da União Europeia se começarem a cindir, não há mecanismo previsto nem para os integrar, nem para os excluir.
Este é o problema político que a Europa enfrentará nos próximos anos, e que de alguma forma corresponde ao fim do Estado-Nação, onde ele nasceu e provavelmente se esgotou.”
O que acontece na realidade é exactamente o contrário daquilo que o bovinotécnico escreve. O que está a acontecer na Europa não é o fim do Estado-Nação, mas antes são as nações europeias que não têm Estado a quererem afirmar os seus respectivos Estados-Nação!
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