Se a Teoria da Informação é verdadeira, a evolução darwinista é impossível, porque a informação de novas formas terá que estar previamente incorporada na procura que se faz dessas novas formas.
A evolução darwinista é impossível quando é concebida como “evolução aleatória e não guiada”, porque se não existe informação prévia (se não existir uma condução do processo que pressupõe a existência de informação), as hipóteses de algo acontecer sem essa informação tornam a evolução darwinista impossível.
Dá-se como exemplo a procura do tesouro na ilha: ou temos informação prévia da área onde pode estar o tesouro, ou prosseguimos escavando a terra de forma aleatória (sem informação). No segundo caso, a probabilidade de encontrarmos o tesouro é muito baixa se a ilha for grande.
Ou seria como se uma companhia de petróleo fizesse prospecção de novos poços de petróleo sem qualquer informação prévia e de forma aleatória.
O teorema de Gödel já tinha colocado este problema, embora de uma forma diferente: é impossível demonstrar a não-contradição de um sistema (sendo bastante rico) pelos seus próprios meios, ou mediante meios mais fracos.
Por exemplo, um computador suficientemente complexo para simular o trabalho cerebral, e submetido a um rigoroso determinismo no que respeita ao seu mecanismo e às permutas com o exterior, não permite calcular, em um tempo t, o que ele (computador) será num tempo t+1 — só o consegue na medida em que a sua determinação, por si só incompleta, estiver submetida à determinação de um outro computador de ordem superior, mas que, nesse caso, também não está de modo nenhum inteiramente determinado por si mesmo; e assim consecutivamente, ad infinitum.
Não se quer dizer que a teoria de Darwin seja falsa; o que se quer dizer é que é impossível.
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