segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A linguagem sibilina do Frei Bento Domingues

 

Quando o apelo à  emoção faz de conta que a inteligência não existe, temos o Frei Bento Domingues. Em política, chama-se a isso “demagogia”.

serpenteFrei Bento Domingues começa com uma crítica à  escravatura, mas depois passa a identificar a escravatura com os imigrantes clandestinos — “esquecendo-se” que o trabalho precário não é hoje apenas uma característica do trabalho dos imigrantes clandestinos, mas é uma característica que se estende também a uma larga percentagem da população endógena dos países do sul da Europa (pelo menos).

Frei Bento Domingues defende a ideia de que é possível meter a população inteira de África dentro Europa. Ele não o diz explicitamente, mas é o que se depreende da sua linguagem sibilina. 

Frei Bento Domingues não fala da nova escravatura propriamente dita, que é o comércio de crianças através da "barriga de aluguer" pagas pelos gays. Não! Disso ele não pode falar, porque iria contra a sua (dele) ideologia política e contra os seus camaradas.

Do que lhe interessa falar é dos imigrantes — mas não lhe interessa falar na necessidade de promover o Estado de Direito nos países africanos, porque isso seria contribuir para que ele ficasse sem argumentos para criticar a merda da cultura ocidental...!

Quanto pior, melhor!, Frei Bento Domingues!

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