Carlos Fiolhais faz aqui uma crítica a Olavo de Carvalho.
Contudo, com o frenesim de substanciar a sua crítica, subscreve a tese de um qualquer estudante de Física — quando o Carlos Fiolhais aceita a “explicação” do tal estudante em relação ao conceito de “curvatura do espaço” que, segundo o inteli-jumento com alvará de inteligência, atribui aos teoremas da geometria pura.
Os vários sistemas da geometria (euclidiana, Lobachevsky e Riemann) estão, em si mesmos, isentos de conteúdo empírico (vou repetir, para que o Carlos Fiolhais entenda bem: isentos de conteúdo empírico!) — só quando se conjugam com certos princípios da mecânica é que surgem proposições empiricamente significativas. Ou seja, é necessário especificar como é que os termos como “ponto”, “linha” e “ângulo” se devem medir antes que os teoremas geométricos se possam aplicar à experiência.
A geometria pura, é arte, e não é ciência!
O conceito de “curvatura do espaço” explica-se mediante o conceito de “massa” — e não com os teoremas geométricos de Lobachevsky e Riemann tal como o querido aluno do Carlos Fiolhais pretendeu dizer. Ou seja, o Carlos Fiolhais subscreveu uma burrice.
É certo que Olavo de Carvalho cometeu um erro — está errado. Afinal ele é um ser humano. Só os inteli-jumentos como o Carlos Fiolhais não cometem erros.
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