sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

O meu fraco francês ainda persiste ao longo de décadas

 

«Talvez por isso tenha escapado a muitos portugueses um pormenor no ‘slogan’ “Je suis Charlie”, que se generalizou após o atentado terrorista à Redacção do jornal satírico “Charlie Hebdo”. Ora, em francês, “je suis” significa não apenas “eu sou”, como também “eu sigo”.

Perante a rápida disseminação, em especial na Europa Ocidental, desta expressão que tem sido usada tanto por populares como por políticos e jornalistas, não é difícil ler, afinal, “Eu sigo Charlie”.»

O francês não foi o meu forte no liceu — só tive francês até ao 5º ano dos liceus, o que corresponde hoje ao 10º ano. Mas, que me recorde, e salvo melhor opinião, “eu sigo”, em francês, escreve-se “Je suive”, e nunca “Je suis” — aliás, basta ir ao Google Translator para confirmar. 1

Porém, que fique claro que “Je ne suis pas Charlie”. De todo. O que eu defendo é a ideia segundo a qual nada justifica o assassínio de pessoas desarmadas e civis. Se a guerra pode ser justificada em alguns casos, então que a guerra se faça entre exércitos armados e não contra populações desarmadas e indefesas. Neste aspecto o Islamismo é cobarde.

Nota
1. Chamaram-me à atenção de que é mesmo “Je suis”. Bem dizia eu que meu francês é fraco…

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