domingo, 4 de janeiro de 2015

PEGIDA

 

O fenómeno social e político alemão que dá pelo nome de PEGIDA tem sido criticado por Angela Merkel e pela Igreja Católica alemã.

Pegida-web

Uma das críticas é a de que elementos da extrema-direita alemã apoiam a PEGIDA, o que pretende significar que todos os apoiantes da PEGIDA são de extrema-direita. Trata-se de uma falácia da generalização.

Outra crítica — a de Angela Merkel — é a de que a PEGIDA é contra a imigração em geral, o que é falso. A PEGIDA é o acrónimo de Patriotische Europäer gegen die Islamisierung des Abendlandes (Europeus Patrióticos Contra A Islamização do Ocidente), ou seja, não é um movimento contra o imigrante enquanto tal, mas antes é um movimento contra a imposição da cultura islâmica na Europa (e não só na Alemanha).

Dado que nem todos os imigrantes são muçulmanos; dado que muitos muçulmanos praticam a sua religião sem chatear ninguém; e dado que o movimento pretende ser europeu (e não só alemão), não se trata de um movimento contra toda a imigração na Alemanha. Angela Merkel interpretou mal, sabe-se lá por que razão.

A ideia segundo a qual a PEGIDA se pode transformar, no futuro, em um movimento contra qualquer tipo de migração, é abusiva: se adoptássemos esta bitola de análise, todos os movimentos sociais e políticos seriam criticáveis na base daquilo que em que se poderiam eventualmente transformar no futuro — o que levaria ao imobilismo na política. 

O que é espantosa é a posição da Igreja Católica alemã — um exemplo de Dhimmitude. Quando se defende as raízes cristãs e gregas da cultura europeia, a Igreja Católica alemã (alinhada ideologicamente com o papa Bergoglio) vem defender a islamização da Europa e da Alemanha.

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