quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

A guerra ainda não acabou, e trava-se a Ocidente e não na Rússia

 

You can be a Christian, or you can be successful.” (para teres sucesso na vida, não podes ser cristão)


Um relato de um indivíduo que se deslocou a Budapeste, capital da Hungria. A certa altura, o guia turístico parou em frente à  catedral de São Estêvão e explicou aos turistas como foi que o regime comunista lidava com os cristãos:

“Na Hungria comunista você podia ser cristão; podia rezar em casa, com a sua família. Podia mesmo ser baptizado numa igreja e ir à  missa. Porém, você tinha que escolher: ou ter sucesso na vida, ou ser cristão.”

Ora, acontece que o mesmo método comunista está a ser seguido hoje em quase todos os países do Ocidente pelo marxismo cultural“para teres sucesso na vida, não podes ser cristão” — seja na área do Direito, seja na área da medicina, seja na da política, etc..

Por exemplo, quando o Direito Positivo elimina a objecção de consciência dos médicos em relação ao aborto, temos um perfeito exemplo de como o marxismo cultural entrou pelo Direito adentro e influencia directamente a carreira profissional dos médicos. Ou seja: “para seres um médico de sucesso, não podes ser cristão”.

Quando eu vejo gente importante da direita brandindo o espantalho da “Rússia comunista do século XXI”, fico espantado: a Rússia tem hoje o triplo dos bilionários do Brasil. ¿Como é que um país — a Rússia — com mais de 130 bilionários, é comunista?!

Em contraponto, essa mesma gente importante faz vista grossa em relação ao que se passa a ocidente, e diz mesmo que “o marxismo cultural não existe e é estória para boi dormir”.

A luta contra o comunismo continua, mas não é na Rússia!: é nos Estados Unidos de Obama, é na Inglaterra do “conservador” David Cameron, é na França do François Hollande, é na Espanha do partido Podemos, é na Grécia do Syriza, é nos países nórdicos da ideologia de género, é na Bélgica e na Holanda da eutanásia para crianças, enfim, é no Portugal do politicamente correcto e da subserviência canina à  União Europeia.

Quando você ouvir alguém dizer que “é preciso combater o KGB comunista”, mande-o à  bardamerda!. O KGB, embora com outro nome, existe de facto, mas para proteger os interesses nacionais da Rússia, assim como, por exemplo, a Agência Brasileira de Inteligência existe para proteger os interesses do Brasil.

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