sábado, 28 de março de 2015

"papa Francisco" : o fariseu-mor do Sinédrio que classifica os católicos de “fariseus”

 

Um fariseu é um puritano (não confundir “puritano” com “pudico”: há várias formas de puritanismo), e um puritano ou é um psicótico ou, mais raramente, um neurótico. Mas um fariseu não é um puritano qualquer: é um puritano com poder político.

“O amor à pobreza é cristão, mas a adulação da pobreza é uma mera técnica de recrutamento.” — Nicolás Gómez Dávila

O "papa Francisco" inverteu o farisaísmo bíblico tradicional: cria uma aporia entre a doutrina (da Igreja Católica), por um lado, e a fé e o amor, por outro lado.

“Só o cepticismo estorva a incessante entronização dos ídolos.” — Nicolás Gómez Dávila

Jesus Cristo não foi contra toda a lei judaica: aliás, Ele disse que veio confirmá-la e ir para além dela. A verdade é que Jesus Cristo não renegou o Judaísmo e a sua doutrina e leis: basta sabermos que ele se dirigia à sinagogas regularmente.

“Ninguém se revolta contra a autoridade, mas antes contra aqueles que a usurpam.” — Nicolás Gómez Dávila

Mas o "papa Francisco" cria uma dicotomia maniqueísta entre a doutrina e lei, por um lado, e a fé e o amor, por outro lado. Para o cardeal Bergoglio, os católicos que seguem a doutrina (da Igreja Católica) não têm fé nem amor. E o mais grave é que faz essa inversão ideológica em nome de uma posição de Jesus Cristo em relação à doutrina judaica que nunca existiu exactamente nestes termos maniqueístas e dicotómicos.

“Se um imbecil nos julga, os nossos equívocos triviais tornam-se perigosos.” — Nicolás Gómez Dávila

¿Jesus Cristo curou ao Sábado? Claro que sim, e por isso foi contra a lei e doutrina judaicas. Mas Jesus Cristo nunca foi contra os mandamentos de Moisés, ou radicalmente contra os costumes e a moral do povo judaico. Jesus Cristo não respeitou a lei judaica em pequenos detalhes, mas nunca foi contra a lei e doutrinas judaicas naquilo que estas tinham de fundamental.

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“O sorriso é divino; o riso é humano; a gargalhada é animal.” — Nicolás Gómez Dávila

Utilizar Jesus Cristo para colocar em causa a doutrina da Igreja Católica nas questões morais, não é a apenas perfídia humana, é sobretudo obra do Maligno. Este papa representa o Maligno.

“O Homem não sabe que destrói senão depois de ter destruído.” — Nicolás Gómez Dávila

Dizer que Jesus Cristo defendeu aquilo que o "papa Francisco" quer que Ele tenha defendido, é uma forma de farisaísmo, desta vez invertido: porque a criação de uma falsa dicotomia entre fé e amor, por um lado, e doutrina e lei, por outro lado, é uma tentativa de impôr coercivamente — utilizando a autoridade farisaica que o Poder político lhe dá — uma outra doutrina e uma outra lei. A fé e o amor do "papa Francisco" são apenas figuras da retórica dessa imposição coerciva de uma outra doutrina e de uma outra lei.

“A voz de Deus não ressoa hoje por entre os penhascos: ribomba nas percentagens das sondagens sobre a opinião pública.” — Nicolás Gómez Dávila

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