O Frei Bento Domingues continua a misturar religião com política partidária. Convém recordar o Frei Bento Domingues do seguinte:
“Nem a religião teve origem na urgência de assegurar a solidariedade social, nem as catedrais foram construídas para fomentar o turismo”.
— Nicolás Gómez Dávila
Como sabe quem por aqui anda, eu fui um acérrimo crítico de certas práticas políticas de Passos Coelho (por exemplo: “não sejam piegas!”), mas nunca misturei a religião com a minha crítica política.
Diz o Frei Bento Domingues que “as primeiras gerações de comunidades cristãs desenvolveram-se nos tecidos urbanos”.
Há aqui uma incompletude de raciocínio. As primeiras gerações de comunidades cristãs desenvolveram-se nos tecidos urbanos porque era nas cidades que estavam as elites. O Cristianismo impôs-se através das elites. De nada valem os “tecidos urbanos” se tivermos as elites que temos, e das quais faz parte o Frei Bento Domingues.
“Quando a consciência moderna suspende as suas rotinas económicas, oscila somente entre a angústia política e a obsessão sexual”.
— Nicolás Gómez Dávila
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