domingo, 21 de junho de 2015

Carlos Fiolhais e a ciência entendida como uma ideologia política

 

“No ambiente do nosso planeta, os nossos olhos adaptaram-se, ao longo do caminho de evolução biológica, a perceber as cores.”

Carlos Fiolhais

A narrativa do Carlos Fiolhais é mais ou menos a seguinte: “Era uma vez uma bactéria que se transformou numa baleia e depois, graças à evolução biológica, se transformou num macaco, num cão e num ser humano!”

“A questão de como é que um nervo se tornou sensível à luz não nos importa, tal como a questão de saber como é que a própria vida teve origem”.

→ Darwin, “A Origem das Espécies”, pág. 151, 1872

Como se vê, estamos perante uma concepção mágica da realidade, semelhante à que existia no neolítico. É claro que Carlos Fiolhais sabe perfeitamente que conta uma estória da carochinha. Ou, em português correcto: ele sabe que mente! Ele mente porque concebe a ciência como uma ideologia política.

Felizmente, as pessoas vão tendo acesso à cultura e vão deixando de acreditar nas estórias da carochinha de gente como o Carlos Fiolhais:

“Os cientistas têm, de alguma forma, uma inclinação para confundir os seus desejos com a realidade. Por exemplo, há alguns séculos, pensava-se que os insectos e outros pequenos animais surgiam directamente a partir da comida estragada. Isto era fácil de acreditar uma vez que se pensava que os pequenos animais eram muito simples (antes da invenção do microscópio, os naturalistas pensavam que os insectos não possuíam órgãos internos)”.

→ Michael Behe, “A Caixa Negra de Darwin”, pág. 40.

Aconselho os leitores do Rerum Natura a leitura do livro do bioquímico americano Michael Behe, “A Caixa Negra de Darwin”. Não se deixem enganar por gentalha como a que escreve naquele blogue.

Quando o Carlos Fiolhais reclama mais dinheiro do Estado para aquilo a que ele chama “investigação científica”, do que se trata é exigir fundos do erário público para financiar a propaganda de uma ideologia política cientificista que grassa pela academia coimbrinha. E muito bem faz Passos Coelho em cortar as vazas a essa gente.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue não são permitidos comentários anónimos.