quinta-feira, 2 de julho de 2015

As três normas da moral cristã

 

Um artigo assinado por José Paulo do Carmo, no semanário SOL, é crítico em relação à forma como o sexo é concebido na cultura actual — especialmente em Lisboa.

“Assim se explicam tantos divórcios, tantas separações, porque vivemos numa dicotomia de valores em que queremos ser livres mas 'ai de que o nosso companheiro/a faça o mesmo'. Deixámos de ser apedrejados por adultério, perdeu-se o julgamento em praça pública, gradualmente tudo passou a ser normal porque o tempo encarregou-se de desresponsabilizar esse tipo de atitudes”.

As relações sexuais

A moral é hoje reduzida ao conceito de “não chatear o outro”. Hoje só existe uma única norma moral: a liberdade negativa: “cada um faz o que quer e não tens nada a ver com isso! Vive e deixa viver!”.

Esta norma moral é válida; mas não é a única. Existem, para além dela, mais duas normas morais:

  • a necessidade de uma determinada harmonia interior em cada pessoa, que tenha em conta também a liberdade positiva;
  • o problema do sentido da vida. A forma como organizamos as nossas vidas e as nossas mundividências de forma a obtermos um sentido justo e racional para as nossas vidas.

Reduzir toda a moral à liberdade negativa é característica da barbárie moderna contemporânea. E só o Cristianismo pode ajudar as pessoas a assimilar as duas outras normas que são hoje invisíveis.

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