quarta-feira, 8 de julho de 2015

O discurso retorcido e perverso do "papa Francisco" no Equador

 

bergoglio-anticristo-web“E, na família, os milagres fazem-se com o que há, com o que somos, com aquilo que a pessoa tem à mão. Muitas vezes não é o ideal, não é o que sonhamos, nem o que «deveria ser». O vinho novo das bodas de Canaã nasce das talhas de purificação, isto é, do lugar onde todos tinham deixado o seu pecado. «Onde abundou o pecado, superabundou a graça» (Rm 5, 20). Na família de cada um de nós e na família comum que todos formamos, nada se descarta, nada é inútil. Pouco antes de começar o Ano Jubilar da Misericórdia, a Igreja vai celebrar o Sínodo Ordinário dedicado às famílias, para amadurecer um verdadeiro discernimento espiritual e encontrar soluções concretas para as inúmeras dificuldades e importantes desafios que a família deve enfrentar nos nossos dias. Convido-vos a intensificar a vossa oração por esta intenção: para que, mesmo aquilo que nos pareça impuro, nos escandalize ou espante, Deus – fazendo-o passar pela sua «hora» - possa milagrosamente transformá-lo. A família tem hoje tanta necessidade deste milagre.

Tudo começou porque «não tinham vinho» e tudo se pôde fazer porque uma mulher – a Virgem Maria – esteve atenta, soube pôr nas mãos de Deus as suas preocupações e agiu com sensatez e coragem. Mas, não é menos significativo o dado final: saborearam o melhor dos vinhos. E esta é a boa nova: o melhor dos vinhos ainda não foi bebido, o mais gracioso, profundo e belo para a família ainda não chegou. Ainda não veio o tempo em que saboreamos o amor diário, onde os nossos filhos redescobrem o espaço que partilhamos, e os mais velhos estão presentes na alegria de cada dia. O melhor dos vinhos ainda não veio para cada pessoa que aposta no amor. E ainda não veio, mesmo que todas as variáveis e estatísticas digam o contrário; o melhor vinho ainda não chegou para aqueles que hoje vêem desmoronar-se tudo. Murmurai até acreditá-lo: o melhor vinho ainda não veio; e sussurrai-o aos desesperados ou que desistiram do amor. Deus sempre Se aproxima das periferias de quantos ficaram sem vinho, daqueles que só têm desânimos para beber; Jesus sente-Se inclinado a desperdiçar o melhor dos vinhos com aqueles que, por uma razão ou outra, sentem que já se lhes romperam todas as talhas.”

Homilia do Papa Francisco no santuário de Guayaquil- Equador


A ideia do "papa Francisco" é clara: é preciso acolher plenamente na Igreja Católica aqueles que não estão de acordo com as regras da Igreja: por exemplo, os recasados, os gays, etc.. E diz o "papa Francisco" que é preciso um milagre para que isso aconteça, porque a oposição é muito grande. E é preciso rezar para que aconteça um milagre que faça com que a promiscuidade sexual seja aceite pela Igreja Católica.

Para fundamentar a necessidade do milagre que legitime o desregramento comportamental na Igreja Católica, o "papa Francisco" faz crer que o seu desejo se fundamenta nos Evangelhos, ou que é conforme o Evangelho, e para isso perverte o significado das Escrituras. O "papa Francisco" inventa (literalmente) a ideia segundo a qual a água (nas bodas de Canaã), que se transformou em vinho, era uma água impura que nos escandaliza, assim como nos escandaliza a promiscuidade sexual gay e o libertinismo dos que mudam de parceiro sexual várias vezes e chamam a isso “casamento”.

Acontece — ao contrário do que diz o "papa Francisco" — que a água das bodas de Canaã era uma água pura. Era a água que era colocada em jarros de pedra, e que servia para os convivas se purificarem antes das refeições. Por isso era uma água limpa. E mais: os jarros de pedra estavam vazios: Jesus mandou que fossem enchidos com água, com água limpa, como é evidente!

Era a água mais pura, a água da Criação (seis jarros que correspondem simbolicamente aos seis dias), a água da graça do baptismo, a água da pedra (e “a pedra era o Cristo”) que se transformou no vinho eucarístico que dá a vida em abundância (cerca de 600 litros de vinho).

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