Eu não gosto de Valter Hugo Mãe. Não gosto da pessoa, não gosto das sua mundividência, não gosto da sua (dele) escrita, e nem sequer gosto do nome (que vá chamar “mãe” a outro!). Portanto, fica aqui bem claro o que eu penso acerca da criatura.
Posto isto: o Valter Hugo Mãe escreveu no pasquim Púbico uma ode com o título “Menino na Areia”, dedicado à memória do menino Aylan, que foi encontrado morto em uma praia. É sempre lamentável a morte de seres humanos devido a guerras; especialmente de crianças. Mas o Valter Hugo Mãe foi um dos que deu loas à Primavera Árabe que está na causa das guerras civis no Próximo Oriente.
Acontece, porém, que o pai do menino Aylan era um traficante de seres humanos:
“THE father of the three-year-old boy whose lifeless body washed up on a Turkish beach, rocking the whole world to its core, has been accused of being a people smuggler who captained the fateful voyage.”
O senhor Abdallah Kurdi, pai do pequeno Aylan, é um traficante de seres humanos e comandava o barco em que o seu próprio filho morreu. Fazia negócio com o tráfico humano. É isto que nunca será objecto de uma ode de Valter Hugo Mãe e dos me®dia em geral.
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