«Nogenta» (o gê não é gralha), «fascista», «imbecil», «vómito», «cabra», «anormal», «gaja que devia estar na cozinha», «vê lá onde andas com os teus filhos...», «alguém devia tirar os filhos a esta gaja», «esta devia ser esmurrada no meio da rua», «dePUTAda», etc. E assim vai a extrema-esquerda.
A minoria muito bem organizada é radical de esquerda e vive maioritariamente na zona de Lisboa, escondendo-se por detrás do anonimato da grande urbe; e o FaceBook alimenta a cobardia anónima.
Mas, ao contrário do que se depreende do texto de Inês Teotónio Pereira, o problema não é o insulto, entendido em si mesmo: o problema é o insulto sem justificação — o ad Hominem.
Quando um insulto é proporcionado e justificado racionalmente, não vejo mal nenhum nele.
Por exemplo, um indivíduo que defeca na via pública é um porco; e chamar-lhe “porco” não é insulto: é, em vez disso, constatar o facto insofismável de ele ser porco. Portanto, nem todos os insultos são injustificados, e nem todos os insultos são injúria desde que proporcionados ao acto criticável.
No caso vertente da Inês Teotónio Pereira, os insultos da esquerda radical não são proporcionados à sua brincadeira de mau gosto — os insultos excederam os limites do bom-senso, não se justificam racionalmente, e são ad Hominem.
Neste quadro excessivo e radical, os insultos revelam a negação ontológica da pessoa “Inês Teotónio Pereira”: ela não deveria ter nascido; a mera existência dela incomoda; ela é uma espécie de personificação medieval do demónio que justifica uma caça às bruxas de um novo tipo de Inquisição.
É essa gente pertencente a essa tal minoria que nos tem desgraçado a vida nas últimas décadas. Não vão descansar enquanto não destruírem tudo o que resta e que já é pouco...
ResponderEliminarDivulguei:
http://historiamaximus.blogspot.pt/2015/11/a-minoria-muito-bem-organizada.html