“As quotas que fazem com que 35% do Parlamento português seja feminino continuam a ser necessárias para que as mulheres tenham acesso ao poder? Isabel Moreira e Teresa Leal Coelho, embora estejam sentadas em bancadas diferentes, a primeira na do PS e a segunda na do PSD, concordam: sim”.
O sistema de quotas para mulheres na política (e não só) vai contra o princípio da igualdade de oportunidades, uma vez que é dada preferência às mulheres. Ademais, vai contra o princípio da valorização do mérito, uma vez que as mulheres eleitas por quotas não necessitam de qualquer mérito pessoal para assumir a função de deputadas. 
Acontece que o nosso actual sistema político da chamada “democracia representativa” não é democrático — e é este sistema não-democrático que serve de base para o argumento das quotas para as mulheres.
E não é democrático porque o papel dos partidos políticos é crucial na escolha dos candidatos a deputados, o que impede que as mulheres (e homens) se candidatem com maior liberdade e auto-iniciativa. Ou seja, a Isabel Moreira, e quejandas feminazistas como por exemplo a Teresa Leal Coelho, valorizam a actual partidocracia (não democrática) também porque precisam desta para impôr um sistema de quotas para mulheres que é, em si mesmo, antidemocrático.
O sistema de quotas para mulheres é antidemocrático, porque os cidadãos deveriam poder escolher os deputados que elegem independentemente de serem homens ou mulheres.
Para isso, o sistema da actual “democracia representativa” deveria ser alterado e reformado no sentido de dar maior independência dos candidatos a deputados em relação às cúpulas partidárias. Mas é isto que a Isabel Moreira e as feminazistas não querem, porque se assim fosse, as mulheres seriam confrontadas com a realidade da meritocracia; o que a Isabel Moreira e a Esquerda querem para as mulheres é o facilitismo no acesso ao Poder.
O sistema de quotas para mulheres significa que os políticos sejam eleitos em função do seu sexo, e não em função do seu mérito. Por cada mulher eleita com o sistema de quotas e não por mérito próprio mas só porque é mulher, há um homem ou uma outra mulher com mérito que não são eleitos.
A introdução de quotas para mulheres alimenta a “guerra entre os sexos” que tanto agrada à lésbica Isabel Moreira.