sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

A desonestidade de José Pacheco Pereira em relação ao Partido Social Democrata

 

Se eu fosse militante de um partido político, não participaria em candidaturas ou “manifs” de pessoas ou forças políticas que se opusessem ao meu partido. Mas isso sou eu; e por isso é que eu não sou militante de nenhum partido político, para poder preservar a minha liberdade de mudar de opinião em relação a todos os partidos políticos, e a qualquer momento.

Isto não significa que não possam existir divergências entre um determinado militante de um partido político e a cúpula directiva desse partido. Por exemplo, Manuela Ferreira Leite — que é militante do Partido Social Democrata — tem tido divergências em relação a Passos Coelho; mas não vemos Manuela Ferreira Leite a participar em reuniões e conferências de forças políticas (sejam pessoais ou partidárias) que se opõem ao Partido Social Democrata.

Em função do supracitado (e a não ser que eu esteja errado), a participação do José Pacheco Pereira em debates de forças políticas que se opõem ao Partido Social Democrata de que ele é militante, constitui uma afronta directa a todos os militantes desse partido.

Em política como na ética, o juízo do comportamento dos indivíduos é objectivo e não em função de putativas intenções. “De boas intenções está o inferno cheio”. O que interessa no juízo dos actos é a sua consequência objectiva e concreta. E, portanto, as eventuais intenções do José Pacheco Pereira exaradas neste texto caem em saco roto.

Naturalmente que o José Pacheco Pereira está à espera que o Partido Social Democrata o expulse do Partido, para depois se armar em vítima. Espero que a cúpula do Partido Social Democrata não caia nessa armadilha.

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