segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

A distorção a energia cristã genuína

 

“Contradições de uma contra-cultura que agora se manifesta em defesa de cultura da morte (ou do descarte). Tudo em nome da liberdade de escolha, ainda que os que se louvam nessa liberdade para garantir a morte assistida possam ser os mesmos que a negam para a segurança social, a educação ou os cuidados de saúde.”

Estatismo e cultura da morte

Quando a herança da energia cristã genuína é redireccionada para fins utópicos e puramente laicistas (a imanentização do Escathos), passa a satisfazer o apetite narcisista da auto-glorificação do indivíduo e da ilusão da construção de uma imanente sociedade ideal. O ser humano é agora considerado infinitamente manuseável e formatável, susceptível de aperfeiçoamento infinito e imanente. A Natureza Humana intemporal é negada.

Em resultado da perversão da energia cristã genuína, nada passa a ser “imoral” ou proibido, o tabu passam a ser os tabus, o absurdo deixa de existir, nada passa a ser “contrário à Natureza Humana” — porque todo o instante passa a estar impregnado do “Novo Mundo” no qual as velhas regras perderam a sua validade em nome de um estado ideal de sociedade e de um “homem mais humano”.

A tarefa suprema passa a ser o anúncio da “boa nova” do anormal, do paradoxal e do bizarro.

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